Pr. João Soares da Fonseca

Áudio Pastoral

A religião predominante no Japão não é o cristianismo, infelizmente. Os japoneses seguem o xintoísmo (51,82%), o budismo (34,9%) e os sem-religião. Apenas 2,3% assumem que são cristãos, em geral. Evangélicos, em particular, são 0,4, ou seja, uma pessoa num grupo de 1.000.

Mesmo assim, ali se comemora o Natal. É bem verdade que se trata de uma comemoração espiritualmente precária, como acontece em grande parte do Ocidente. As razões religiosas do Natal são praticamente desconhecidas, como se lê num certo site:

“Pode não ser verdade, mas conta-se que um turista estrangeiro ficou chocado ao entrar em uma loja [na cidade] de Quioto, às vésperas de um Natal dos anos 1950 ou 1960, e se deparar com o Papai Noel pregado à cruz que os cristãos usam como símbolo de sua igreja. Não era nenhuma afronta religiosa ou coisa do tipo, mas o fato é que, para a esmagadora maioria dos japoneses daquela época, a data não fazia o menor sentido…” (http://www.nippobrasil.com.br/especial/580.shtml – em 19-12-2016).

Tentando entender a cabeça do seu povo, um repórter de televisão, há alguns anos, resolveu sair às ruas de Tóquio na época do Natal para fazer entrevistas. Parava as pessoas na calçada e perguntava: “Qual é o significado do Natal para você?”
Uma jovem sorriu e respondeu: “Eu não sei. Foi o dia em que Jesus… morreu?”

Talvez seja isso mesmo. Talvez o Natal seja o dia em que Jesus morreu para muita gente. Ele é o grande ausente de sua festa, numa das contradições da cultura ocidental.

Certa vez, um menino olhou para o céu e perguntou à sua mãe: “Mãe, Deus está lá em cima?” Ao ouvir que sim, ele acrescentou: “Não seria legal se ele pusesse a cabeça pra fora do céu para que pudéssemos vê-lo?”

Deus já fez isso, vindo a nós na pessoa de seu filho. Não temos que tentar adivinhar como é Deus. Basta que olhemos para Jesus: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9).

Neste Natal, descubra Jesus e seja feliz.

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