Pr. João Soares da Fonseca
Em 1969, em Pass Christian, Mississippi, algumas pessoas se preparavam para realizar uma festa, a que chamariam “Festa do Furacão”. É que, segundo a meteorologia, logo chegaria à cidade o furacão Camille. Desconheciam o perigo que isso representava? Era excesso de confiança? Deixaram eles o ego e o orgulho influenciar a decisão que tomaram? Nunca saberemos!
O que sabemos é que o vento soprava forte contra o luxuoso Condomínio de Apartamentos Richelieu, quando o delegado de polícia Jerry Peralta chegou ali, logo depois que escureceu. O condomínio ficava a menos de 100 metros da praia, e ficava bem na rota do furacão.
Um homem com uma bebida na mão saiu para a varanda do segundo andar, e acenou. O delegado gritou para eles: “Vocês precisam sair daí o mais rapidamente possível. A tempestade está ficando pior”. O homem ficou rindo, e um outro veio juntar-se a ele, os dois rindo. “Se você quiser que eu saia daqui, terá que me prender”. O delegado não queria prender ninguém; só queria convencer os festeiros a abandonar o local. Só fez anotar os nomes dos parentes mais próximos daquelas vinte ou mais pessoas que ali se reuniram para se divertir com a tempestade. Foram avisados, mas não tinham a mínima intenção de sair.
Às 22:15 do domingo, 17 de agosto de 1969, o furacão chegou à praia, com o vento a 350 km por hora, o mais forte que já se registrara. Os pingos da chuva tinham a força de balas sendo atiradas. As ondas subiram entre 6 e 8 metros de altura.
O noticiário depois mostrou que os piores danos haviam sido causados na região de Pass Christian, onde cerca de 20 pessoas haviam morrido durante uma festa. A estrutura de três andares do Condomínio Richelieu foi abaixo, ficando só a fundação. O único sobrevivente foi um garoto de 5 anos, encontrado no dia seguinte agarrado a um colchão.
Amigos, não ignoremos os avisos de Deus. Não fechemos os ouvidos às exortações da Palavra divina.