Pr. João Soares da Fonseca

Áudio Pastoral

Dizem que os sinos surgiram no ano 3.000 a.C., na China. Mas a igreja cristã só os adotou durante o século II d.C. Mais tarde, no século VI, missionários cristãos os levaram para a Europa Central. Nas sociedades antigas, o sino servia para…

1. Sinalizar as horas
Os relógios mecânicos só apareceriam no ano 725, também na China. Até ali, o tempo era marcado pelo repicar dos sinos. A relação entre a figura do sino e a identificação das horas é tão intensa que o termo inglês clock (relógio) é muito próximo do alemão glocke e do francês cloche, que significam sino. Aliás, a palavra sino vem do latim, signus, sinal. Diz-se que os sinos das 365 igrejas de Salvador (BA) marcavam as horas e os eventos da Colônia.

2. Convocar para reuniões
Os sinos também chamavam o povo para as reuniões. Ao ouvi-los, o fiel se apressava a atender àquela convocação. Essa função continua existindo notadamente no interior do Brasil. Em nossa igreja, há décadas, os sinos do carrilhão convidam dominicalmente as pessoas para a adoração do Deus vivo.

3. Comunicar a chegada de visitas desejadas ou não
Os sinos também serviam para avisar a população da chegada de um visitante ilustre e também de inimigos. Os moradores do Rio de Janeiro colonial, por exemplo, ficavam atentos ao dobrar dos sinos. No século XVIII, uma sentinela ficava no alto da Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro para vigiar a entrada de navios na Baía de Guanabara e alertar a população.
Eis por que os sinos estão presentes na decoração do Natal. A chegada de Jesus sinaliza um tempo de perdão e paz. Natal é tempo de adoração reverente e alegre louvor. Como diz um hino alemão, “Soam mais doces os sinos, quando está perto o Natal”. Os sinos são a ênfase da decoração de Natal em nossa Igreja nesse ano de 2017, num belo trabalho de Marlene Vasconcelos, com apoio da Gerência Administrativa. Que os sinos deste Natal lembrem a você que “Jesus veio aqui”!

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