Pr. João Soares da Fonseca
Em 9 de maio de 1831, um jovem intelectual francês, o aristocrata Alexis de Tocqueville, deslumbrado com a democracia norte-americana, iniciou uma interessante viagem pela América. A maioria dos europeus tinha apenas uma vaga ideia sobre o sistema de governo da jovem nação, que era democrático, contrastando com a aristocracia, que ainda dava as cartas na Europa.
Acompanhado de um outro jovem intelectual, Gustave de Beaumont, Tocqueville viajou milhares de quilômetros durante nove meses, registrando tudo em 14 cadernos, tendo entrevistado mais de 200 pessoas. De volta à França, Tocqueville passou os oito anos seguintes, escrevendo suas impressões, produzindo dois livros, que ainda hoje são estudados nas universidades de todo o universo.
Tocqueville notou que em quase todas as residências que visitou, dois livros pareciam bastante manuseados: uma Bíblia e um volume das obras de Shakespeare.
É de se perguntar o que o francês, fizesse hoje essa turnê, iria encontrar em nossas residências. Já se sugeriu um aparelho de televisão, videogame, computador…
O tempo já mostrou, não só para a América mas para o mundo, que uma Bíblia bem gasta é a companheira fiel de um crente bem alimentado espiritualmente. E um crente assim será, com toda a certeza, um cidadão melhor.
O reino de Judá teve um rei que se considera o mais piedoso de sua história. Chamava-se Josias. Sua paixão pela Palavra de Deus fez toda a diferença na sua administração, influindo nos destinos da nação. Há um versículo que bem resume a vida dele: “Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, não se apartando dele nem para a direita nem para a esquerda.” (2Reis 22.2). Não seria interessante se todos pudéssemos ter um epitáfio assim?
Desde 1948, a Sociedade Bíblica do Brasil vem distribuindo aqui a Palavra de Deus, na intenção de que a experiência de Josias seja a de todo brasileiro!