Pr. João Soares da Fonseca
Entre as lendárias histórias que se contam sobre Abraão Lincoln consta o relato de sua visita a um leilão de escravos. Ele foi para observar, não para participar. Presenciando as indignidades indescritíveis de compra e venda de seres humanos, sua reação foi uma mistura de nojo, tristeza e indignação.
Enquanto ele estava ali, uma jovem foi trazida para ser leiloada. Os olhos e a linguagem corporal faiscavam desafio e ódio. Ela havia sido usada e abusada por seus proprietários anteriores, e agora ia começar tudo de novo.
A sessão de lances se iniciou, e para espanto de todos, Lincoln também deu um lance. À medida que o preço subia, Lincoln foi elevando também a sua oferta, até que o leiloeiro o declarou o comprador. Ele pagou o preço e, em seguida, foi até onde a moça estava. Todo o ódio dela virou-se contra ele. Ele olhou para ela e disse apenas: “Você está livre”. Com ódio e ira, ela replicou: “Sim, livre para quê?” Abraão Lincoln respondeu: “Livre para fazer o que quiser, livre para ir a qualquer lugar que desejar”. A aparência dela mudou quando ouviu aquilo e percebeu o que ele queria dizer. Lincoln repetiu: “Você está livre; livre para ir a qualquer lugar que desejar….”. Ela respondeu: “Então eu vou com o senhor!” (http://www.higherpraise.com – acesso em 21-01-2016).
Nem todo mundo está feliz com o trabalho que tem a fazer diariamente. Aliás, a ISMA, sigla em inglês para a Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse “divulgou uma pesquisa dizendo que 72% das pessoas são infelizes no emprego. Entre elas, os motivos mais votados são falta de reconhecimento (89%), excesso de tarefas (78%) e relacionamento (63%).” (http://nishiura.com.br/ – acesso em 02-12-2016).
Ao se dispor a servir ao Senhor, o crente se une a milhares de irmãos, que podem cantar sem constrangimento e com sinceridade: “No serviço do meu Rei, eu sou feliz.”