Pr. João Soares da Fonseca

Um casal estava completando 60 anos de casamento. Durante toda a vida, partilhavam tudo, amando-se profundamente. Não guardavam nenhum segredo um do outro, a não ser por uma pequena caixa de sapato que a esposa mantinha na prateleira de cima de seu armário. Quando eles se casaram, ela colocou a caixa lá e pediu ao marido para nunca olhar dentro dela e nunca fazer perguntas sobre o conteúdo.

Por 60 anos, o homem honrou o pedido de sua esposa. Na verdade, ele esqueceu a caixa, até o dia em que sua esposa ficou gravemente enferma, e os médicos concluíram que ela não tinha mais como se recuperar. Então o homem, colocando os negócios de sua esposa em ordem, lembrou-se daquela caixa no topo do armário. Foi lá, apanhou-a e levou-a para o hospital. Ele perguntou a ela se agora poderiam abri-la. Ela concordou.

Eles abriram a caixa, e dentro havia duas bonecas de crochê e um maço de notas, que totalizavam uns 200 mil reais. O homem ficou de queixo caído.

A mulher disse ao marido que no dia anterior ao casamento, a avó dela lhe disse que se ela e o marido tivessem algum desentendimento, deveriam esforçar-se por se reconciliarem. Caso não conseguissem, ela deveria simplesmente se calar e… fazer uma boneca de crochê.

Satisfeito de si, o homem comemorava a informação, porque havia apenas duas bonecas de crochê na caixa. Depois de 60 anos de casamento, eles aparentemente tiveram apenas duas conversas em que não conseguiram se reconciliar. Lágrimas vieram aos seus olhos. Como admirava essa mulher! Então teve a ideia de perguntar sobre o maço de dinheiro.

“Como foi isso de juntar tanto dinheiro?” – quis saber.

Sua esposa respondeu: “Bem, toda vez que eu fazia uma boneca de crochê, eu a vendia para uma feira de artesanato local por 10 reais”.

Se possível, no que depender de vós, vivei em paz com todos os homens” (Romanos 12.18).

 

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