Pr. João Soares da Fonseca

Muito longe do Brasil, no outro lado do mundo, há um país chamado Nova Guiné, terra que, como a nossa, também foi descoberta por um navegador português, Jorge de Menezes, no século 16. O país fica perto da Austrália.

Li que os nativos de lá, possuem rituais, músicas e danças, justamente como os de qualquer região do mundo. Mas um desses rituais faz com que eles caiam em êxtase, até chegar ao momento culminante a que chamam “canções de assassinato”. Essas “canções de assassinato” funcionam assim: as pessoas gritam diante de Deus os nomes das pessoas que desejariam matar. Isso mesmo: em vez de matar, citam os nomes de suas “vítimas”.

Se um ritual desses fosse praticado entre nós, certamente alguns teriam que levar uma lista de nomes para serem mencionados.  Sentimento muito feio, aliás.

Felizmente, a luz do evangelho de Jesus brilhou na Nova Guiné. E ao se converterem a Cristo, mantiveram muitos dos seus costumes, dentre eles, o ritual das “canções de assassinato”. Alguém poderia perguntar: Mas então não houve mudança nenhuma?

Sim, houve. Nos rituais, quase tudo continuou acontecendo do mesmo jeito. Mas agora, eles não gritavam mais os nomes das pessoas que odiavam. Em lugar disso, gritavam os nomes dos pecados que odiavam, pedindo ao Senhor para destruí-los e eliminá-los de suas vidas.

Essa experiência da Nova Guiné testemunha o fato de que é possível harmonizar cristianismo e cultura, apenas fazendo a adaptação de certos aspectos da cultura à formatação do evangelho.

Quando o Senhor entra e toma posse de nossos corações, ocorrem mudanças extraordinárias. Em vez de odiar pessoas, odiaremos o pecado, nelas e em nós. Se antes vivíamos em guerra uns contra os outros, agora passamos a viver, a desfrutar e a comunicar a paz de Cristo. A mente sem Deus não entende isso, até porque, essa “paz… excede a todo entendimento” (Filipenses 4.7). Você já conhece a paz de Cristo?

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