Pr. João Soares da Fonseca

Será que há vida após a morte? Jó fez esta pergunta, que certamente muita gente faz: “Quando o homem morre, por acaso voltará a viver?” (Jó 14.14).

O filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) desejou ter uma fagulha de esperança mas não foi capaz de encontrá-la. Em 1980, enfermo, Sartre escreveu: “O desespero retorna para me tentar (…) O mundo parece feio, mau e sem esperança. Não, esse é o grito de desespero de um homem velho que vai morrer em desespero. Mas é justamente a isso que eu resisto. Sei que vou morrer na esperança. Mas sei que a esperança precisa de uma base”. Um mês depois, Sartre estava morto. Será que descobriu a base?

A Palavra de Deus ensina que a única base para a esperança é o túmulo vazio do Cristo ressuscitado (1Coríntios 15). Deus providenciou, em Jesus Cristo, a base sólida para a esperança. Porque Ele ressuscitou do sepulcro, ninguém precisa morrer em desespero. O apóstolo Paulo escreveu também aos tessalonicenses: “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1Tessalonicenses 4.13).

Enquanto transita por este mundo, cada pessoa pode e deve fazer a sua escolha: viver sem esperança ou viver acompanhado da convicção de que há, sim, “um futuro e uma esperança” (Jeremias 29.11). Os que optam pela esperança cristã sabem que ela se fundamenta na ressurreição de Cristo e que um dia o Senhor Jesus retornará a buscá-los, “e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Tessalonicenses 4.17).

Não apenas enquanto viver neste mundo, mas por toda a eternidade, a presença do Senhor há de acompanhar o crente. Como Paulo disse: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Coríntios 15.19, RAB). Se uma religião não oferecer esperança para o além, então ela não merece nenhum investimento aquém.

 

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