ENSINANDO SOBRE A RESSURREIÇÃO

I Coríntios 15;16

“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (I Coríntios 15.19)

A ressurreição final nos lembra que a morte não tem a última palavra – não há ressurreição dos mortos? Alguns coríntios, ainda que sem contestar diretamente a ressurreição de Jesus, questionavam a doutrina da salvação porque não possuíam uma compreensão bíblica a respeito do corpo humano. Paulo precisava demonstrar que a ressurreição de Jesus está diretamente relacionada à ressurreição daqueles que lhe pertencem (vs. 20-23). Se esta última não ocorre, então a primeira também não. Portanto, as consequências de rejeitar a ressurreição de Jesus, mesmo que por insinuação, são catastróficas para a mensagem do evangelho.”

A ressurreição final se fundamenta na ressurreição de Cristo – Paulo concentra seu argumento no fato de que Cristo ressuscitou. E disso havia provas, que Paulo enumera: Pedro, a mais de quinhentos irmãos, a Tiago, a todos os apóstolos, e a mim (I Co 15.5-8), sou seja, havia testemunhas oculares a confirmar o milagre do cristianismo. “Jesus foi ‘o primeiro da ressurreição dos mortos’ (At 26.23), e é esse fato que torna possível a ressurreição dos cristãos.”.

A ressurreição final nos dotará de um corpo diferente – Será um corpo incorruptível (v. 42); será um corpo glorioso (v. 43); será um corpo poderoso (1Co 15.43b); Será um corpo espiritual (1Co 15.44).

A ressurreição final nos faz hoje pessoas melhores – Assim como a igreja de Corinto, em vista dos falsos ensinos e das tentações que assolavam e ainda assolam a igreja, a certeza da esperança da ressurreição deveria servir de encorajamento para que os cristãos permaneçam na fé. Os coríntios deveriam ser firmes e “abundantes na obra do Senhor”. “Embora alguns cristãos desanimem com facilidade quando pensam que seus esforços podem não trazer resultados (Gl 2.2); Fp 2.16; 1Ts 3.5), basta que eles se lembrem da promessa” de que nos novos céus e na nova terra, o seu povo viverá desfrutando eternamente de alegria e dos frutos do seu esforço, “pois no Senhor, o vosso trabalho não é vão”.

O cristão não vive num mar de rosas – Quando Jesus avisou que no mundo teríamos tribulações (Jo 16.33), isso incluía obreiros e seus respectivos ministérios. Paulo admite que lhe foi aberta uma porta grande e promissora, e há muitos adversários. (1Co 16.9)

Elaine Amarante – Equipe de Resumos

 

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