AMOR – A BASE DO MINISTÉRIO CRISTÃO

João 2:12

“Depois disto desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias. (João 2:12)

Sem amor, o cristianismo simplesmente não existe, a menos que seja concebido como unia estrutura institucional cujo objetivo é se perpetuar através do poder temporal, da riqueza material e da influência política. Neste sentido meramente terreno, ele vem existindo há muito tempo e não dá sinais de que acabará. Como projeto divino, por outro lado, ele vem se mantendo ao longo da história não em virtude desse aspecto humano, mas graças ao poder de Deus e à fidelidade dos seus servos que insistem em viver e anunciar a fé que opera por amor (GI 5.6).

“Os dias são maus” (Ef 5.16). Este diagnóstico do apóstolo sobre a realidade de sua época se aplica com precisão aos dias atuais, aos confusos dias “pós” tudo o que até então tem sido considerado válido e necessário para a sociedade humana. Para o cristão, porém, em certo sentido, os dias são sempre maus. O mundo, no que tem de pecaminoso, nunca vê com bons olhos a santidade cristã. O amor fraternal, o que Paulo chama de afeto natural (2Tm 3.3), não desapareceu do mundo, mas vai aos poucos dando lugar à frieza e ao automatismo nas relações, mesmo no interior de famílias cristãs.

A identidade cristã, seja do ministro, seja dos chamados leigos, depende do cumprimento do amor entre os membros do corpo de Cristo (Jo 13.34,35).

Dois pontos merecem destaque: (1) é preciso amar o irmão como Jesus o amou, isto é, de modo sincero, prático e incondicional; (2) o “nisto conhecerão” refere-se à percepção que os de fora (e os de dentro também) podem ter, para além de qualquer dúvida, da realidade do amor de Deus na vida dos crentes. O que vai, além disso, é mera questão de marketing religioso.

Marcelo Dantas – Equipe de Resumos

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