O MINISTÉRIO DO ACONSELHAMENTO
João 3; 4; 13; 2Timódeo 2; Tito 2; Filemom
“Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra integridade, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.” (Tito 2 7,8)
O aconselhamento é uma das tarefas mais difíceis do ministério cristão. É também uma das mais depreciadas, em razão da desconfiança por parte de quem dele poderia se beneficiar e da incapacidade daqueles que o praticam sem critério e sem discrição. Em certos casos, manter um pé atrás em relação à competência, à sabedoria ou a confiabilidade do conselheiro faz sentido. Nem todo aquele que se dispõe a aconselhar está preparado para fazer isso. O exercício do aconselhamento pressupõe, antes de tudo, um genuíno interesse em ajudar a pessoa que recorre a ele.
Coisas como gostar de pessoas, inspirar confiança, saber ouvir, ser direto sem ser invasivo ou inconveniente, manter sigilo e saber medir a gravidade relativa dos fatos (em grande medida, o melhor conselho é a decisão pelo mal menor) são fundamentais. Quando o apóstolo diz que o ministro não deve ser neófito (1Tm 3.6), pensa, no que se refere a nosso tema, nos termos da soberba que pode dominar o orientador inexperiente (no caso, recém-convertido), dando-lhe uma falsa ideia de sua “enorme” importância pessoal em decidir o rumo da vida alheia.
Jesus nos convida à amizade pessoal com ele – sem prejuízo de sua condição de Salvador e Senhor – a partir de um critério simples e justo: aceitar seus conselhos e colocá-los em prática (Jo 15.14). Em outras palavras: reconhecer Jesus como o admirável Conselheiro profetizado por Isaías, dispondo-nos a ouvir, acatar e seguir seus ensinos faz de nós muito mais do que meros adeptos da religião cristã.
Marcelo Dantas – Equipe de Resumos
Estudo complementar desta lição disponível em: http://www.pibrj.org.br/blog/vida-crista/