Pr. João Soares da Fonseca

Realizando a Tarefa Principal

Li de um homem que teve um pequeno acidente de trabalho em que machucou o dedo polegar. Seu supervisor o enviou imediatamente a uma clínica.

O homem entrou numa sala com apenas uma mesa e duas cadeiras. No fundo da sala, havia duas portas. Sobre uma delas podia-se ler a palavra “Doenças”. Na outra, a palavra “Lesões”. Não teve dúvida: entrou pela porta das “Lesões” e foi sair numa segunda sala com apenas uma mesa e duas cadeiras. Na parte de trás, havia outras duas portas. Uma delas marcada com a palavra “Interna” e a outra marcada com a palavra “Externa”. Agora titubeante, entrou pela porta “Externa”. Viu-se numa terceira sala com uma mesa e duas cadeiras. Mais uma vez, se viu na obrigação de fazer uma escolha entre duas portas. Numa delas aparecia a palavra “Terapia”; na outra, “Tratamento”. Entrou pela de “Tratamento”. Através desta quarta porta, chegou a mais uma sala. No fundo, mais duas portas. Uma com a palavra “Maior”, outra com a palavra “Menor”. Já meio confuso, selecionou a porta marcada com a palavra “Menor”. Passou por ela e, sem mais nem menos, se viu na rua.

Retornou ao trabalho, e seu supervisor perguntou se os funcionários daquela clínica eram competentes e puderam socorrê-lo. Ele respondeu que não tinha certeza, mas uma coisa podia dizer: era a clínica mais bem organizada que já vira.

A piada pode até ser sem graça, mas a pergunta é imperativa: estamos ajudando as pessoas a encontrarem em Jesus a cura dos seus males? Ou a nossa organização não passa de um inútil labirinto?

Diz a ata que os quatro membros fundadores de nossa igreja cantaram, no culto de organização em 24-08-1884, o hino cujo estribilho diz: “(…) E faze prosperar o nosso labutar: fazer o mundo todo teu nome conhecer” (Cantor Cristão, hino 426). Este é o nosso labutar, o nosso trabalho principal: levar ao mundo todo o nome de Jesus. Tudo que fizermos precisa estar ligado a isso.

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