Pr. João Soares da Fonseca

Peça a Deus uma Vida Frutífera

Mesmo sendo carpinteiro, e não um agricultor, Jesus extraiu do universo da agricultura preciosas comparações. Em João 15, por exemplo, ele compara os crentes a ramos de uma videira, ou “parreira” (NTLH). Em João 15.8, nosso Mestre revela que devemos dar muito fruto, e nos fornece uma razão para fazermos isso: porque isso glorifica o Pai.

Certa vez, Jesus comparou o evangelho a uma semente, que o semeador saiu a semear. Quando explicou aos discípulos o que significava tudo aquilo, Jesus começou por dizer: “A semente é a palavra de Deus” (Lucas 8.11).

A ideia de frutificar nos lembra uma verdade cujo esquecimento cobra de nós um preço elevado: que evangelho é coisa viva, portanto, dinâmica. A comparação do crente com uma planta frutífera já havia sido proposta pelo salmista, no salmo de abertura do Saltério hebraico: “[O justo] será como árvore plantada junto às correntes das águas, a qual dá o seu fruto na estação própria” (Salmo 1.3).

De uma semente espera-se uma árvore. De uma árvore esperam-se frutos. Não adianta a árvore ter tronco bonito ou folhagem esplendorosa apenas, se ela foi plantada para produzir frutos. Assim é a igreja: não basta que tenhamos as doutrinas corretas, templo majestoso, música afinada, mas sem frutos? Mero tronco! Aliás, no tempo do Senhor Jesus, o tronco da videira só servia mesmo para uma coisa: fogueira, nada mais.

Infelizmente há plantas assim. Ocupam espaço, tomam o tempo do agricultor e… nada de fruto. Na verdade, há plantas ainda piores, como é o caso do cacto, que além de não dar fruto algum, só produz espinhos.

Alguns crentes até que dão algum fruto, mas é um fruto que se quer evitar, porque contém bicho, bichinho. É fruto estragado. Jesus espera de nós bons frutos, e não frutos bichados, que farão mal à saúde dos outros.

O melhor fruto ainda é o do Espírito (Gálatas 5.22). Sua vida está produzindo muito fruto?

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