Pr. João Soares da Fonseca
Uma igreja decidiu que naquele ano, o culto de Natal teria uma peça de teatro. Várias crianças iriam participar. Um garotinho de cinco anos seria um dos pastores. Cheio de saúde e energia, o garoto não parava quieto durante os ensaios, tornando-se um terror para a diretora, já que distraía o grupo e tirava a concentração.
Para dar mais senso de realidade, a diretora encomendou um presépio. Para os ensaios, um boneco era colocado na manjedoura.
No dia da apresentação, porém, os atores que faziam o papel de José e Maria trouxeram o seu próprio bebê e o colocaram na manjedoura.
O garotinho, que durante os ensaios se acostumara a ver apenas um boneco, ficou confuso ao ver ali um bebê de verdade. Virou-se para a plateia e gritou com entusiasmo:
– Ele está vivo!!!
O grito admirado do menino é a mensagem da igreja de Jesus desde sempre: “Ele está vivo”.
Aquele primeiro domingo da ressurreição mudaria para sempre a história do mundo. Jesus completou a sua obra redentora, desmoralizando a morte.
Lucas nos conta que naquele mesmo domingo à tarde, dois discípulos seguiam tristes de Jerusalém para Emaús, um vilarejo vizinho, a aproximadamente 11 km de Jerusalém. Sem a informação de que Jesus ressuscitara, os dois levavam na bagagem a melancolia de ver seus sonhos despedaçados. A desilusão dava o tom da conversa entre eles (Lucas 24.21). Cabisbaixos, derrotados, sem ânimo e sem esperança, viajavam como se o fim do mundo tivesse desabado sobre eles.
Jesus Vivo, porém, não reconhecido, se juntou a eles e ouviu-lhes toda a frustração. Deu-lhes uma aula. Só no fim do relato é que eles descobriram com quem estiveram falando. Com a descoberta, voltaram a Jerusalém, fizeram todo o percurso de volta, mas agora com outro ânimo. A ressurreição de Jesus ressuscitou também o entusiasmo deles e lhes deu outra e melhor disposição.
Estando Jesus vivo, e vivo para sempre, você e eu podemos ter ânimo e esperança!