A ORAÇÃO DE ABRAÃO – ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

Gênesis 11-13; 15; 18; 19; Lucas 13.3.

“Então Abraão disse ainda: “Não te ires, Senhor, mas permite-me falar só mais uma vez. E se apenas dez forem encontrados? ” Ele respondeu: “Por amor aos dez não a destruirei” (Gênesis 18: 32)

A história da redenção teve início com um homem chamado Abraão, da cidade de Ur dos Caldeus. Quando ele estava em Canaã, houve uma disputa entre os pastores dos rebanhos de Abraão e os de Ló. Eles, então, tomaram a decisão de se separar. Abraão ficou na terra de Canaã, enquanto Ló se mudou para cidade de Sodoma. Por causa do pecado de Sodoma e Gomorra, Deus tomou a decisão de destruir as duas cidades. Ao tomar conhecimento das intenções divinas, Abraão iniciou um processo de negociação com Deus, que se tornou um caso clássico de oração intercessora. Quero chamar a sua atenção para o fato de o quanto a oração de Abraão é corajosa e o quanto ela pode orientar a nossa vida de oração.

Vimos, na primeira lição, que um dos objetivos da oração é abrir espaço para Deus. Porém, nesta lição, fica patente é que o Criador, Todo-poderoso, permite que a sua criatura amada se apresente, se expresse e se comprometa. Deus fala conosco nos dias de hoje de três maneiras:

1. Deus fala por intermédio das Escrituras Sagradas. As Escrituras Sagradas não são apenas uma coleção de pensamentos maravilhosos. A palavra “inspirada” significa que Deus soprou sobre as escrituras. E por isso ela é “útil “, isto é, ela é proveitosa, traz benefícios tanto para ensinar quanto para repreender, corrigir e instruir em justiça. 2. Deus fala por meio de pessoas capacitadas. Quantas vezes Deus já usou pessoas que ele mesmo chamou e capacitou para falar aos nossos corações? Paulo, escrevendo aos tessalonicenses, vai dizer: “Por isso, nós também não deixamos de agradecer a Deus, pois quando os ouvistes de nós a sua palavra, não a recebestes como palavra de homens, mas como a palavra de Deus, como de fato é, a qual também atua em vós, os que credes” (1Ts 2.13). 3. Deus fala por meio das circunstâncias. O rei Davi reconhece a mão de Deus em meio as experiências dolorosas da vida. Ele disse: “Antes de ser castigado, eu me desviava; mas agora obedeço à tua palavra (Sl 119.67). C. S. Lewis pensador cristão, do século passado, disse que: “Deus sussurra em nossos ouvidos por meio de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu megafone para despertar o homem surdo.

A segunda coisa que a oração de Abraão nos ensina que na experiência de oração, precisamos reconhecer que Deus é, ao mesmo tempo, justo e misericordioso. Abraão reconhece Deus como legítimo juiz dos seres humanos.

A terceira coisa que podemos aprender é que nem sempre Deus responde as nossas orações como nós gostaríamos, mas Deus sempre nos surpreende. A oração corajosa de Abraão pode não ter poupado a cidade, mas foi a razão pela qual Deus livrou Ló e suas filhas da destruição. Por isso nunca pare de orar; Deus sempre surpreende no final.

Elaine Amarante Dantas – Equipe de Resumo

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