Mateus 5; 6; 26; Lucas 18; II Coríntios 12; I Pedro 5; Efésios 6.
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.” (Mateus 6: 12, 13)
Jesus nos ensinou a lidar com a confissão e com o perdão. “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como também temos perdoado aos nossos devedores.” Jesus nos encoraja a confessar as nossas dívidas diante de Deus. Se, por um lado, isto nos ensina que não há o espaço para aqueles que se julgam perfeitos, entre os seguidores de Jesus, por outro lado, também nos ensina, que não há lugar para aqueles que se julgam tão pecadores, a tal ponto de não poderem ser contados entre aqueles que seguem o Senhor Jesus. Na oração do Pai Nosso, o Senhor Jesus nos ensina a confessar os nossos pecados a Deus. Confessar é contar para Deus exatamente quem nós somos, com toda a sinceridade do nosso coração. E, ao fazê-lo, ter a consciência de que não estamos contando nenhuma novidade. Deus sabe muito mais a nosso respeito do que nós mesmos. Quando nós decidimos ser absolutamente sinceros diante de Deus, Deus sempre nos revela coisas novas que ainda não estavam claras para nós. Coisas que nos ajudam, que nos esclarecem.
Jesus nos ensina a perdoar aqueles que nos ofenderam. Talvez esta seja uma das dimensões mais difíceis de serem compreendidas por nós: “perdoar os nossos devedores”. É assim porque, para nós, o significado da palavra perdão para situações que podem ser remediadas de algum modo. Entretanto, a palavra perdão só pode ser aplicada para dívidas impossíveis de serem padas. Isto é, para aquelas situações em que a pessoa que nos ofendeu jamais terá como nos ressarcir.
Jesus nos ensina a lidar com a tentação e com o maligno. “E não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal (…).” Na oração do Pai Nosso, Jesus também nos ensina a orar pedindo a Deus para nos livrar da tentação. Por quê? Porque a tentação em vez de ser o momento em que o crente é chamado a mostrar toda a sua capacidade moral, intelectual e espiritual, de enfrentar as ciladas malignas, ela é, na verdade, a ocasião em que se evidencia a nossa fraqueza diante de um inimigo muito mais poderoso do que nós. Ser tentado nao é omesmo que ser provado. Por isso, Jesus nos ensina a não pedir que Deus nos dê forças para enfrentar a tentação, mas, sim, que ele nos livre da tentação antes que ela encontre o seu lugar em nós.
Marcia Cristina Pinheiro – Equipe de Resumos