A VISÃO DOS FINS DOS TEMPOS

Apocalipse 20-21.

“O que estava assentado sobre o trono disse: Eu faço novas todas as coisas! E acrescentou: Escreve, pois estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Apocalipse 21:5)

Esta visão acrescenta aos crentes da Ásia mais uma mensagem de consolo. Ao final, a apoteose da vitória do Cordeiro e a vitória dos que foram lavados no sangue do Cordeiro.

O significado do Milênio (Mil anos) :  A expressão “mil anos” simboliza um período muito longo, como duração indeterminada, e um período completo à luz da vontade de Deus. 1.000 anos aqui é simbólico, não são 1.000 anos literalmente. Assim, o milênio antecede a segunda vinda de Cristo, e não sucede a ela, (2Pe 3.8). A corrente do Amilenismo entende, que o Reino de Deus já está presente, mas não ainda na sua concretude como será escatologicamente, mas está presente na sua palavra, do seu Espírito, da sua igreja.

João diz ver “tronos”, (Ap. 20.4-6), e os que estavam sobre eles tinham poder para julgar. Era uma mensagem que consolava e encorajava os crentes perseguidos, pois a visão mostrava o cumprimento da promessa de que o vencedor se assentaria com Cristo no seu trono. Este é o destino de todos os salvos, “sacerdotes de Deus e de Cristo”, como afirma o início do livro, (1.6).

Vencido o diabo, João descreve a visão do juizo final, (20.11-15), Deus assentado em um grande trono branco, símbolo de sua justiça e vitória. Deus é identificado como sendo o Alfa e o Ômega, princípio e fim. João vê a “Nova Jerusalém” e nela está o “trono de Deus e do Cordeiro”(22.1,3). Jesus também é apresentado como o Alfa e Ômega (22.12,13). Entende-se que Jesus participa com o Pai; estão no trono para executar o juizo divino (Mt 25.31-46).

João relata que “viu os mortos grandes e pequenos”- significa que eram de todas as classes sociais, crentes e incrédulos, todos diante do trono e abriram-se alguns livros e abriu-se o livro da vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. Esses livros significam o conhecimento de Deus de todas as coisas que cada um fez.

Entende-se que sem a fé em Jesus Cristo não há salvação eterna, e se o nome de alguém não estiver no “Livro da Vida”, suas obras, por melhores e mais corretas que sejam, elas não salvam.  As obras são parte integrante do exercício da fé (1 Pe 1.17), e não meios de se conseguir a salvação.

Os condenados são lançados no “Lago de fogo e enxofre”(inferno). O tormento dos inimigos de Deus e dos ímpios serão eternos (20.10,15). O que deve impulsionar a igreja para testemunhar da fé é o fato de ser instrumento para salvação dos perdidos, para que não sejam condenados eternamente ao inferno.

João revela a vitória de Deus, a vitória do Cordeiro e a vitória dos que foram lavados no sangue do Cordeiro. Os remidos já estão reunidos com o Cordeiro, simbolizado como “novo céu e uma nova terra, a Nova Jerusalém, o Tabernáculo de Deus” (21.3). Nesta cidade perfeita não existirão: Mar – símbolo da separação, Lágrima – não haverá morte nem sofrimento, Templo – Deus habitará com os remidos e eles o servirão como sacerdotes, Trevas – insegurança, “Maldição”- tudo que é indigno é desaprovado por Deus.

Nessa cidade Deus e o Cordeiro serão o centro de culto perfeito (22.3).

” Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24.36).

Como está sua expectativa para a vinda de Jesus?  O mais importante “enquanto Jesus não vem”, é compartilhar as boas-novas de Salvação e aguardar com muita alegria e vigilância a vinda do Rei.

 

Catarina Damasceno – Equipe de Resumos.

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