Os Benefícios da Fidelidade

(Gênesis 21-27)

” Ora, Isaque vinha de caminho de Beer-Laai-Roi, porque habitava na terra do Neguebe.”

(Gênesis 24.62)

Após cerca de 25 anos de espera (21.5;12.4), cumpre-se a promessa de um herdeiro a Abraão. O nome Isaque havia sido indicado por Deus (17.19).

Sara, agora mãe, temendo que o filho da escrava pudesse por em risco a segurança de Isaque, exige de Abraão que despeça Agar. Embora constrangido, Abraão despede Agar e seu filho Ismael, compreendendo ser esta a vontade de Deus (21.9-14).

A insegurança de Sara não a deixava ver além dos limites de sua tenda. A dificuldade para depender de Deus e deixar que Ele nos faça segundo a sua vontade soberana, nos cria esses tipos de insegurança. Deus tinha planos para Isaque e os tinha também para Ismael (21.12,13,20).

Abraão tinha esperado um quarto de sua vida pelo nascimento de seu próprio filho da promessa. Agora, Deus o mandou tomar seu único e amado filho, e oferecê-lo a Deus  em holocausto (22.2). Foi o teste supremo de sua confiança no Senhor.

A despeito da aparente impropriedade e da crueldade da exigência, Abraão prosseguiu com fé (22.8;Hb 11.17-19). No momento em que estava pronto a imolar seu filho, ouviu o brado do anjo de Deus (22.12).

A bem da verdade, esse episódio nos ensina que quem iria para o altar naquele dia era Abraão e não Isaque. Deus desejava ensinar ao patriarca que a benção tinha tomado o lugar do abençoador, e isso é inaceitável. Em seu altar, o Senhor só aceita o nosso melhor, nada menos que isso. Como Abraão, quantos de nós estamos dispostos a sacrificar nosso Isaque, seja ele o que for. Nada pode ser colocado acima de Deus em nossas vidas.

Abraão chamou àquele lugar Jeová Jireh, ou seja: “No monte do SENHOR se proverá” (22.14). Deus tem feito já a provisão para cada homem e para cada mulher de um sacrifício que lhe é plenamente agradável (Mt 3.17;17.5; Hb 10.1-18). Assim, já não nos resta mais nenhum sacrifício para fazer que possa garantir a salvação.

Com a morte de sua amada Sara, Abraão muito se entristeceu. Mas precisamos entender que Deus é por nós nos momentos felizes, como o nascimento se um filho, assim como é por nós quando nos permite momentos de dor e lágrimas (Jó 1.21).

Abraão percebeu que a vida continuava, e tomou providências para que Isaque agora constituísse família. Mandou seu servo buscar entre sua parentela uma esposa para Isaque (24.1-4). Indicou ao servo algo do propósito de Deus com Isaque, para justificar que a candidata não deveria ser filha dos cananeus, pois este povo era idólatra e muito devasso (Lv 18.3,24,27;19.1,2). Eliezer encontrou Rebeca, sobrinha-neta de Abraão (24.15).

Abraão já em idade avançada, se dispõe a um novo casamento. Quetura, a nova esposa, deu-lhe seis filhos, que se tornariam os pais dos povos árabes (25.1-6). Abraão morreu aos 175 anos “em boa velhice […]” (25.7.8).

Isaque assume a liderança da família. Na condição de herdeiro da promessa, Isaque teria que  também  passar por difíceis provas, inclusive, a esterilidade de sua esposa, em favor de quem orou por 20 anos, até que Deus lhes concedeu filhos (25.19-34).

Os conflitos da vida familiar levaram Jacó e Esaú a uma ruptura entre os dois irmãos e tristeza aos pais (26.28;27.1-46).

Catarina Damasceno – Equipe de Resumos.

 

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