A Bênção da Reconciliação
(Gênesis 32-36)
“Mas Jacó insistiu: Não recuses; se logrei mercê diante de ti, peço-te que aceites o meu presente, porquanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o semblante de Deus; e te agradaste de mim.” (Gênesis 33.10)
Introdução. Jacó precisou entender que não era sua astúcia que o faria prosperar, tampouco sua riqueza que lhe daria paz com seus adversários.
Uma oração humilde (Gn 32.1-32). Vinte anos se passaram desde que os dois irmãos se viram pela última vez (31.38). Jacó bem sabia da ameaça que o reencontro representava, pois ele tinha saído, não somente à busca de uma esposa, mas também para fugir da ira do irmão (27.41). Jacó tinha enganado Esaú e roubado sua bênção. Agora, se sentia injustiçado e sua própria consciência queremos chamar a atenção neste ponto para a oração de Jacó naqueles momentos de ansiedade (32.9-12,26). Henry destaca alguns aspectos dessa oração: 1)sua justificativa; 2)sua humildade; 3)seu reconhecimento da bondade de Deus; 4)sua objetividade; 5)sua admissão de fragilidade; 6)sua confiança na promessa.
A bênção renova as relações (35.1-15). Já dissemos anteriormente que nossos momentos especiais com Deus serão significativos à medida que permitirmos mudanças em nosso viver (Tg 2.17). Abençoado por Deus, Jacó fou ao encontro do seu irmão e, em vez de punhos em riste, ali estavam braços abertos e dispostos a um abraço que, talvez, jamais houvesse dado durante os 40 anos que viveram juntos (33.4). A bênção do Senhor havia quebrantado a ambos, e aquele encontro, que se anunciara ameaçador (32.6-8), se mostrava um tempo de risos e louvor.
Marcia Cristina Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos