Deus Transforma O Mal Em Bem
(Gênesis 44-50)
“Então, disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer para o Egito, porque lá eu farei de ti uma grande nação.” (Gênesis 46.3)
Introdução. O presente estudo ressalta como Deus se manteve inclinado a abençoar a família de Jacó, os herdeiros da bênção de Abraão.
Um susto depois do banquete (Gn 44.1-34). A família de José reuniu-se, exceto seus pais. José ofereceu-lhes um banquete, do qual teve que ausentar-se por um tempo por não conter as lágrimas. Mas, o plano de José para forçar a vinda de toda a família teria um passo a mais. Terminado o jantar, José mandou que lhes devolvessem o dinheiro pago. Além disso, no saco que levava Benjamim, fosse colocada a taça de ouro na qual bebia José (44.1,2). Depois da viagem, perceberam o objeto estranho na bagagem. Eles retornaram. As condições se prestavam a outro ato de traição, uma oportunidade para escaparem às custas do irmão mais moço. Judá pediu para ser escravizado no lugar do irmão mais moço, provando assim a mudança em seu caráter (44.33).
Uma revelação depois do susto (45.1-28). Os irmãos saíram-se bem na prova. José, emocionado, começou a chorar em voz alta. Então, revelou-se aos irmãos, disendo, “[…] Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito” (45.4). Os 11 irmãos ficaram tão atônitos que nem sequer puderam responder-lhe quando José lhes perguntou pelo pai (45.3). Estes episódios, bem como outros da história patriarcal já vistos por nós em estudos anteriores, nos ajudam a compreender que cada acontecimento tem dois aspectos: por um lado, a ação dos homens, e do outro, a vontade perfeita e soberana de Deus que o fazem intervir positivamente na história. A confiança de José na providência de Deus levou-o a perceber a operação dele em todos os eventos, tristes ou felizes, da sua vida. Também foi o segredo da ausência de rancores no seu coração.
Marcia Cristina Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos