Deus É Perdoador

(Romanos 3-7)

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”  (Romanos 5:8)

O Deus perdoador em ação (Rm 3:9-31). Neste texto, Paulo fala sobre abrangência, consequência, gravidade e fatalidade do pecado. Se grça é receber de Deus o que não merecemos (céu), misericórdia é não receber o que realmente merecemos (inferno).

A abrangência total do pecado (Rm. 3:9-12). Percebemos por meio das palavras de teor absolutos que são citadas, tais como: não há justos, não há um sequer, não há quem. Todos os descendentes de Adão, sem exceção, são pecadores, por isso, todos estão destituídos da glória de Deus. O Deus perdoador, cheio de misericórdia envia seu Filho unigênito Jesus para desfazer os efeitos do pecado.

As consequências do pecado no homem são terríveis (Rm 3:13-18). Os pensamentos, vontades, desejos, ações estão comprometidos com o pecado. Uma das mais trágicas consequências do pecado no homem foi forjar nele uma índole pecaminosa, existe em nós uma fábrica de pecados em alta produção. Somente um Deus perdoador para nos dar em Cristo a vida eterna. O pecado é anestesiador e alucinógeno, ele nos rouba a sensibilidade, pratica-se o mal com uma banalidade entorpecedora. O pecado é fatal; mata os sonhos, a vida, a família, os negócios e a comunhão com Deus. O afastamento desta comunhão é o pior efeito dele no homem.

Perdoados e justificados pela fé (Rm 4:1-25). Paulo assegura que não são os patriarcas, a lei ou a circuncisão que os justifica. A justificação nasce no coração de um Deus perdoador, que decidiu amar transgressores de maneira singular e perdoá-los em Cristo Jesus.

O Deus perdoador nos capacita nas tribulações (Rm 5:1-21). Paulo apresenta-nos razões para gloriar-nos nas tribulações, são elas: perseverança, aprovação, experiência, esperança. Paulo apresenta o evangelho da graça, que está revelado em Cristo Jesus (segundo Adão). Ele é baseado numa pequena conjunção adversativa, “mas”. Evangelho são boas-novas, são exatamente estas: somos pecadores sentenciados à morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna. Que peço único ato de justiça de Cristo (segundo Adão) trouxe-nos vida, perdão. Assim, inversamente aos efeitos terríveis do primeiro Adão, as consequências do segundo Adão (Jesus) são mais abundantes e maravilhosas.

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