Pr. João Soares da Fonseca
Guerra Não é Piquenique
Em pleno século 21, há gente que pensa que guerra é piquenique, ou uma viagem de cruzeiro para conhecer outras terras. É a única explicação para o fato de facilmente se declarar guerra. Falando da guerra civil americana (1861-1865), entre o Sul rural e o Norte industrial, um autor comenta:
“O início de 1861 foi cheio de patriotismo e emoção. Os Estados do Sul [dos Estados Unidos] se separaram da União, em antecipação à posse do presidente Abraão Lincoln. Norte e Sul queriam a guerra. No Norte, era para ‘preservar a união [a federação]’. No Sul, para ‘defender a pátria’. Os dois lados viam a guerra como algo grandioso e glorioso. Os dois exércitos eram de voluntários, homens ansiosos por fazer parte da nobre aventura que se aproximava. Desfilando, os soldados eram magníficos em seus uniformes, e as armas que carregavam reluziam ao sol. Que jovem não gostaria de fazer parte dessa aventura? Havia pouca ideia sobre o que era realmente uma guerra. Ambos os lados pensaram que a guerra duraria apenas alguns meses.
No final daquele ano, os dois lados já conheciam a verdadeira natureza da guerra. Havia grandeza e glória, e cada lado achava que a sua causa é que era nobre.
[Descobriram que a guerra] não era piquenique, nem um concurso descontraído de tiro ao alvo com os amigos. A vida no campo era desconfortável, as marchas eram exaustivas, as batalhas cada vez mais sangrentas e, como muitos viam seus amigos sendo sepultados, sabiam que poderiam encontrar o mesmo destino na próxima batalha” (https://gracebibleny.org/will_you_follow_jesus_matthew_8_18_22 – acesso em 07-07-2020).
Os promotores da guerra dirão que ela será ganha em poucos dias, como fez Saddam Hussein: “É guerra para 15 dias”. Durou 8 anos, e matou meio milhão de soldados, além das feridas, que durarão décadas senão séculos para cicatrizarem. “Bem-aventurados os pacificadores…” (Mateus 5.9), ensinou Jesus, que sabia das coisas!