Deus é justo

(Salmo 76; Romanos 1;2)

“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé.”

(Romanos 1.17)

A vida tem momentos de lutas com inimigos bem maiores que nós, porém, diante de adversidades assim o justo juiz sempre se levantará em defesa do fraco e humilde. Para emoldurar a verdade que nos põe de pé, o Deus de Israel, justo juiz, tem sua habitação com seu povo. Ele se levantou para julgar, para salvar todos os humildes.

Os juízos de Deus cumprem alguns propósitos:

– Deus não apenas julga, mas executa seus juízos e, ao contrário da justiça dos homens, os juízos divinos serão estabelecidos e não há quem os impeça.

– Os pequenos e fracos têm um defensor invencível, ante as adversidades maiores que eles.

– As atrocidades dos opressores não passarão impunes diante do Deus justo. Os maus têm a ilusão que seus atos passarão despercebidos, mas é apenas uma questão de tempo; todos serão julgados.

– A justiça será estabelecida não apenas para salvar os pequenos e punir os perversos, mas, também, para que seu grande nome seja louvado.

Paulo anuncia um evangelho da graça, que é totalmente respaldado na justiça divina. A graça sem a justiça fica empalidecida e subjetiva. Ela não é a decisão de um Deus que resolveu “deixar pra lá” os pecados dos homens e salvá-los, pelo contrário, é evidenciada à medida que Jesus fez justiça em nosso lugar tomando a consequência fatal dos nossos pecados sobre si. Toda ira da justiça divina foi completamente paga pelo Cordeiro de Deus.

O evangelho da graça é: Divino, Bíblico, Público, Logos encarnado, Condução ilimitada da fé, Encorajamento mútuo, Poder de Deus para salvação, Revelador da justiça de Deus e Vida pela fé. A justiça pela fé em Cristo Jesus nos faz justos, e o justo por sua fé viverá.

A necessidade da justiça do homem tem sua origem no fato dele ter sido criado à imagem e semelhança de Deus, todavia, o fracasso totalmente em exercê-la plenamente se dá pela natureza pecaminosa deste homem.

Não foi a pena do escritor bíblico que iniciou o conhecimento do Criador, mas a cognição humana e a criação revelam Deus. Os homens se tornaram indesculpáveis (são totalmente dominados pelos desejos sexuais impuros), são homoafetivos (os corações e mentes divorciados de Deus, aplaudem com euforia um estilo de vida que provoca a ira divina), deliberadamente ingratos e não reconhecem Deus. São loucos e se tornaram idólatras (ser idólatra como opção é o auge da rebelião contra Deus). Degradação total, quanto mais pecador é o homem, mais hábil ele é em pecar. A justiça divina será implacável sobre os pecadores irredutíveis.

A justiça de Deus se imporá plenamente para felicidade plena dos redimidos e glória ao seu eterno nome. A justiça dos homens é falha, limitada; a justiça divina será estabelecida por completo, é apenas uma questão de tempo. O Deus justo julgará todos indistintamente; uns terão a vida eterna, para os que pela graça têm seu anseio e coração na eternidade, porém, a justiça será demonstrada por sua cólera; ela será implacável para os abomináveis e indesculpáveis pecadores.

Entender que a onisciência de Deus é um dos atributos divinos que respalda sua reta justiça, nos enche de louvor e gratidão, pois não existe ninguém em todo o universo que sabe de tudo que fazemos e somos, e mesmo assim nos ame tanto, tanto quanto Ele.

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