Deus é Vida Eterna

(Mateus 25; Apocalipse 22)

“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.”

(Apocalipse 22.14)

Somente um Deus eterno pode conceder vida eterna, mas isso não significa que somos eternos. Somente aquele que não tem início, que não teve começo, é eterno. Ele virá com sua glória, sentar-se-á em seu trono, julgará todos os homens e mulheres, sejam reis, rainhas, senhores ou servos, todos estarão diante Dele (fiéis e infiéis) naquele dia, efetivará o grande acerto de contas. Uns receberão a vida eterna e outros a morte eterna (Ap 20.15).

Esse julgamento universal de todos é importante para a glorificação plena Dele, pois aquele que foi tratado como o mais indigno de todos, humilhado, torturado e crucificado, voltará com seus anjos e sentar-se-á em seu trono e todos sem exceção se prostrarão e confessarão que Ele é o Senhor. Finalmente o agricultor, dono do campo, separará o joio do trigo que são parecidos, nascem e crescem juntos, mas um irá para o celeiro e o outro para o fogo. Naquele maravilhoso dia, os seus serão ovacionados pelos céus. Como é indescritível o prazer de ouvir daquele que comanda o universo: “Vinde, benditos de meu Pai.”. Temos pela fé acesso à tamanha ventura. A glória a ser usufruída foi preparada antes dos homens e seus atos existirem. Ali viveremos sem tristeza, choro, dor ou morte; veremos o Senhor face a face, experimentaremos venturas que jamais concebeu a mente humana (1Co 2.9).

A justiça cairá sobre os ímpios, a sensação de impunidade promove as práticas hediondas dos perversos (Ec 8.11). Eles pensam que por serem poderosos e inteligentes nunca serão surpreendidos, mas sua pseudossegurança será substituída pelo terror advindo da justiça de Deus. Naquele dia não haverá atenuantes ou explicações.

Paulo diz, que a salvação não vem das obras para que ninguém se glorie. As boas ações não salvam ninguém, mas quem é salvo vê as necessidades do próximo. Desse modo, as boas ações são consequência e não a causa do bem-vindo do Senhor. Independente de quem somos, a salvação nos é dada por sua Graça, e não por meritocracia. Já os perversos se qualificam à perdição por suas maldades, insensibilidade e indiferença. Naquele dia, eles ouvirão tacitamente: “Malditos, afastai-vos de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos”. A ira de Deus virá sobre os maus, é apenas uma questão de tempo.

João descreve a sala do trono onde se destaca um rio como cristal, que sai do trono de Deus e flui naturalmente emanando bênção e vida para sempre. O jardim do Éden, na visão de João é reconquistado. Nesse jardim celestial, o rio e a árvore da vida simbolizam vida abundante na gloriosa cidade, pois Deus é a fonte de toda vida.

Naquele dia, nas frontes dos fiéis estará o nome Dele, para enfatizar uma identidade. Estará demonstrada em nossa face, a quem pertencemos. A magnífica presença Dele iluminará toda aquela cidade, não sendo necessário sol e nem luz artificial. Os dias serão de felicidade plena pelos séculos dos séculos.

A revelação desses eventos é totalmente confiável. João trata aqui da total credibilidade desse livro, que não é uma revelação sua, mas de Jesus. É Palavra de Deus, por isso fiel e verdadeira. Bem-aventurado, isto é, feliz plenamente, são aqueles que guardarem as profecias deste livro. Guardar quer dizer: Obedecer à Palavra de Deus, não é esconder ou entesourar, mas praticar sua Palavra e crer nela como revelação de Deus, aceitando o conteúdo deste livro como legítimo e como referencial para um estilo de vida.

Quão plenamente felizes serão os que lavarem suas vestes (vidas) no sangue do cordeiro, pois entrarão pelas portas da cidade, como aqueles que retornam vitoriosos da batalha para casa, para gozar eternamente com seu Senhor e Deus.

Este é o livro do triunfo da igreja e castigo dos maus. Ó vem, ó vem, ó vem Senhor Jesus!

Catarina Damasceno – Equipe de Resumos.

'Escrever um comentário';

*

Seu endereço de e-mail não será publicado.

© 2017-20 PIBRJ