Pr. João Soares da Fonseca

Urgência Salvadora

No dia 22 de dezembro de 1849, o jovem escritor e jornalista russo, Fyodor Dostoievski (1821-1881), preso desde abril do mesmo ano por oposição ao regime czarista, é posto diante de um pelotão de fuzilamento. Você sabe como são os jovens no seu idealismo: às vezes resolvem combater o próprio poder. Pois as armas do poder já estão apontadas para ele e seus companheiros. Há um silêncio de morte na praça da execução. É possível ouvir até mesmo o ruído do sangue correndo desesperado nas veias dos condenados.
No momento exato em que os soldados vão disparar, porém, chega esbaforido um mensageiro, agitando no ar um pedaço de papel: era o perdão do czar. O episódio marcará para sempre a literatura do autor, especialmente seus romances Crime e Castigo (1866) e Irmãos Karamazov (1880).
Agora, imaginemos que o portador do perdão parasse no caminho para tomar um cafezinho e conversar com os amigos! Imaginemos que ele, no caminho, tenha visto algo no comércio e tenha parado para se informar. Ou que tenha pensado: Bem, isso não deve ser urgente. Amanhã cedo, sem falta, será a primeira coisa que vou fazer! Dostoievski teria perdido a vida, ainda jovem, ou seja, com apenas 28 anos. E não apenas a literatura russa, mas a literatura universal teria perdido um dos seus maiores talentos.
Jesus deixou a ordem para que levemos a todos, com urgência, a palavra da salvação. Há muita gente na mira de Satanás, e será executada se a mensagem do perdão não lhes chegar antes.
Você já foi a alguém para lhe entregar a mensagem de Cristo? Já foi a alguma casa, a uma residência, a um hospital, a um presídio, a um orfanato ou a uma casa de repouso?
Há muita gente na mira das armas do Inferno. Temos que correr para lhes entregar o perdão que o rei já disponibilizou na cruz.
Para os crentes, sempre é Natal. Aproveitemos então a oportunidade da grande festa para passar adiante a mensagem do perdão de Deus!

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