Pr. João Soares da Fonseca
Morrendo de Medo de Morrer?
Um verbo que todos, querendo ou não, teremos que conjugar no futuro é o verbo morrer: Eu morrerei, tu morrerás, ele morrerá, nós morreremos…
Conheço muita gente, até gente de reconhecida instrução, que fica à vontade abordando qualquer assunto. Mas se você começar a falar de morte… ah, imediatamente empalidecem e exigem que você mude de assunto. Morrem de medo de morrer. Reconheço que é, de certa forma, compreensível ter-se algum medo do desconhecido. E a morte não deixa de ser uma viagem misteriosa. Mas não é preciso ficar arrepiado, nem se acovardar ao pensar na morte. Sabe por quê? Porque Jesus Cristo lançou um radiante arco-íris de esperança por cima do túmulo, quando disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11.25).
Por causa desta promessa foi que Paulo pôde olhar a morte no olho e atrever-se a perguntar: “Onde está, ó morte o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1Coríntios 15.55).
Por causa desta promessa foi que o poeta Longfellow escreveu: “O túmulo não passa de um túnel, levando da luz para a luz, mediante breves instantes de escuridão”.
Por causa desta promessa foi que na sepultura de Henry Alford, autor de um hino famoso, colocou-se esta inscrição: “Pousada de um peregrino em viagem para Jerusalém”.
Por causa desta promessa foi que Davi pôde cantar: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo” (Salmo 23.4).
Para não temer a morte, basta estar preparado para ela. E o melhor modo de se preparar é convidando Jesus para ser o senhor da vida. Creia em Jesus, amigo. E assim, em vez de morrer de medo, você dirá com Paulo: “Mas temos confiança e ansiosos queremos mais ausentar-nos do corpo para estar presente com o Senhor nos céus” (2Coríntios 5.8).