OS DESAFIOS DO MINISTÉRIO DE CRISTO – MARCOS 1 (TEXTO ÁUREO Mc 2.27, 28)

Marcos colocou passagens nos apresentando os desafios que Jesus teve que enfrentar e a grande diferença entre a religiosidade da época e as bases da graça e da misericórdia do Evangelho de Jesus.

Jesus, os mestres e os doutores da Lei (2.1-12)  

A fama de Jesus era grande quando Ele retornou a sua casa em Cafarnaum. Nessa ocasião ocorreu a cura de um paralítico em sua casa. Muitas pessoas foram ouvi-lo e vê-lo e se ajuntavam até na porta de sua casa. Um paralítico foi conduzido por quatro amigos, que por impossibilidade de caminharem até Jesus, acabaram descendo o paralítico com sua cama pelo teto da casa. Observando a fé deles, disse ao paralítico: os seus pecados estão perdoados; isso causou uma controvérsia. Os fariseus comentavam entre si: Quem era Jesus para perdoar pecados? Só Deus pode perdoar pecados, por isso Jesus reivindicou a sua divindade. Isto mostrou que tanto poderia perdoar pecados quanto curar um paralítico. Falou para o paralítico levantar-se e andar. A cura de todos os nossos pecados ocorreu com a morte de Jesus no Calvário.

Jesus e os indignos (2.13-17)

Jesus escolheu a Levi (Mateus) um coletor de impostos e ceiou na casa dele, com inúmeras outras pessoas desqualificadas socialmente.

Jesus convoca a todos por graça e misericórdia. Para demonstrar que quem faz a diferença era Ele e não os homens. “Jesus veio chamar os pecadores, não os justos”.

Jesus e o Jejum (2.18-22)

Questionado sobre o motivo dos discípulos de João Batista jejuarem e os seus discípulos não, Jesus respondeu: os meus discípulos estavam como que em uma festa, o Filho de Deus estava com eles, logo para que o sofrimento?

Na época o jejum estava se transformando em uma demonstração de discriminação e ostentação. O problema não era a prática do jejum, mas a motivação.

Jesus e o Sábado (2.23-28)

A religiosidade pode cegar as pessoas, ao invés de facilitar a busca pela divindade.

Jesus e seus discípulos estavam com fome e colheram espigas num sábado. O que chama atenção é que os fariseus viram, mas ao invés de suprir a necessidade de alimento deles, resolveram aplicar a lei do sábado. O tempo desses fariseus estava sendo usado para vigiar a Jesus e aos seus discípulos e não estavam guardando o sábado para os propósitos de Deus.

Jesus lembrou a todos que o sábado foi feito por causa do homem e que o Filho do homem era Senhor do sábado. Para os fariseus o sábado era maior que a necessidade do próximo.

Jesus e a dureza do coração dos homens (3.1-12)

Em um sábado, na sinagoga, de forma pública, Jesus curou a mão ressequida de um homem. Este episódio deflagrou a conspiração de fariseus e herodianos para matar a Jesus. Na verdade, estavam na sinagoga apenas para observarem o que julgavam ser uma falha de Jesus, algo do que pudessem lhe acusar. O coração dos fariseus era de pedra e isso indignou a Jesus.

Jesus e sua liderança (3.13-19)

Jesus escolheu os doze apóstolos, que deveriam estar junto dele e serem enviados para pregar o evangelho. A liderança de Deus tem princípios:

  • Um dos atributos de Deus é a soberania (V.13);
  • Foram escolhidos para pregar a mensagem da cruz, e para sua eficácia deveriam ter vida que demonstrasse isso;
  • Ter uma vida em comum com Jesus;
  • Os escolhidos eram previamente imperfeitos, mas viveriam uma nova vida pela Graça de Deus.
  • As pessoas chamadas eram de comportamento diferente, mas quem os unia e quem nos une é Jesus;
  • Os escolhidos tinham autoridade para libertar os oprimidos.

Jesus e os demônios (3.20-35)

A fama de Jesus já estava incomodando aos líderes religiosos em Jerusalém, aos escribas que também detinham o controle do conhecimento escrito e aos fariseus como personagens políticos. Escribas vieram de Jerusalém e acusavam a Jesus. Ele foi acusado pelos escribas de expulsar os demônios em nome de Belzebu. Jesus os chamou e lhes disse por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás? Seria então uma casa dividida, e essa não poderia subsistir.

Eles continuavam acusando-o de estar possuído por espírito impuro. Jesus alertou a todos que não blasfemassem contra o Espírito Santo, pois seriam culpados de pecado eterno.

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