O SERMÃO PROFÉTICO
(Marcos 13)
“Portanto, vigiai, pois não sabeis quando o senhor da casa chegará; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã .” (Marcos 13:35)
A ira de Deus é anunciada (13:1-4). Um dos discípulos destaca a magnificência do templo (v.1). Jesus é categórico ao afirmar que toda aquela imponência seria completamente destruída. Para o judeu, o templo simbolizava a estabilidade, a presença de Deus no meio do seu povo. Não é de se admirar que os discípulos tenham ficado pasmos ao ouvirem que ele seria totalmente derrubado.
Precauções sobre as últimas coisas (13:5-13). Jesus nos alertou sobre as últimas coisas antes do fim. 1)Fique atento (v.5). 2)Seja perito (v.6). 3)Não se perturbe com rumores de guerra. 4)Catástrofes naturais (v.8). 5)O martírio virá. 6)A graça de Deus (v.10). 7)O Espírito Santo falará (v.11), (At 4:13). 8)A intensificação do fratricídio (v.12). 9)A perseverança do salvo (v.13), (Rm 8:1,39).
O alerta continua (13:14-23). Abominação é uma expressão extraída de Daniel 12:11. Entre os judeus era usada para descrever a idolatria ou o sacrilégio/profanação. Nestes versículos Jesus faz mais uma vez referência imediata à profanação do templo pelos romanos (70 d.C.), respondendo à pergunta que os discípulos fizeram sobre a destruição dele (v.2,4).
Quando ele vier (13:24-27). A descrição dos acontecimentos que precedem a segunda vinda de Cristo evidencia triunfo, glória e publicidade notória. Salta aos olhos a verdade luminosa do triunfo final de Jesus: o Messias sofredor virá em glória, buscar aqueles que ele mesmo adquiriu a preço de sangue.
Vigilantes e comprometidos (13:33-37). A parábola do dono da casa dá ênfase à vigilância. Observe que não há o abandono das responsabilidades, mas o fiel cumprimento delas, na expectativa delas serem examinadas um dia pelo seu Senhor (ICo 3:13-15). O capítulo termina com uma exortação direcionada não somente àquela geração, mas a todas as gerações da igreja de Cristo. Esta parábola aponta novamente para a verdadeira finalidade da profecia: “para que, se chegar de repente, não vos ache dormindo”. Não podemos nos distrair em face de acontecimentos tão iminentes. Jesus não tinha intenção de promover o pânico no coração do seu povo, nem a ostentação de poderes proféticos, mas alertar para que discernissem espiritualmente o desdobramento do plano divino dentro do panorama dos acontecimentos humanos.