O Espírito Santo no Ato da Conversão 
(Romanos 8:1-39; João 15:26; 16:7-14; I João 5:16) 

 “Vós, porém, não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. (Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.” (Romanos 8:9) 

 Introdução. O Espírito Santo nos revela a graça da salvação. Sempre que o Espírito Santo se revela, a experiência da conversão da pessoa a Jesus Cristo se manifesta. O Espírito Santo nos dá o convencimento de que dentro do ser humano existem tendências ao pecado, mas mostra e, ao mesmo tempo, permite, que percebamos o dano no ato de pecado que ofende a Deus. O Espírito Santo sabe que Deus é santo. Quando ele liberta e santifica o coração do convertido, surge a aversão de magoar a Deus pelo pecado. 

 A conversão e o selo da presença dele. O selo do Espírito Santo significa que o próprio Espírito de Deus habita no crente, e essa habitação assegura sua salvação eterna. A Bíblia diz que somente aqueles que ouvem e creem no evangelho de Jesus Cristo é que são selados com o Espírito Santo. O selo é uma marca oficial de identificação. O crente é salvo, redimido e justificado pelos méritos de Cristo, e regenerado e santificado pelo Espírito Santo, de fato é propriedade do Senhor, conforme I Pedro 2:9.  

 A busca constante da plenitude do Espírito Santo. Sem a plenitude do Espírito Santo, os membros da igreja de Cristo caminham sem rumo, ao contrário de uma vida frutífera. Os esforços se tornam fracos para alcançar resultados na produção dos frutos. As ações dos crentes serão apenas carnais e terrenas. O crente perde a alegria da  comunhão, da adoração, da gratidão e do serviço. A voz é imperativa: “Enchei-vos do Espírito”. Este deve ser o exercício de todos os salvos: a busca do enchimento do Espírito. A plenitude do Espírito não apenas está à disposição de todos os salvos, mas é, também, uma ordenança a todos eles, sem exceção e sem acepção. 

 Conclusão. Portanto, a comunhão com o Espírito Santo é a base do relacionamento dos crentes na igreja de Jesus. Evidentemente, este é um aspecto da natureza da igreja. A igreja do Novo Testamento vivia pelo testemunho; serviço e comunhão. Estas três coisas são essenciais para a igreja ser perseverante. A igreja deve pregar e ensinar, e deve servir seguindo o exemplo de Cristo. Comunhão com o Espírito Santo e comunhão entre os irmãos; ambas são essenciais para a proclamação do evangelho. Comunhão é a permanência da igreja na videira, para que possa produzir muito fruto. É o corpo se tornando “bem ajustado e consolidado”, edificando-se a si mesmo em amor para que os dons individuais do Espírito possam se manifestar no mundo: “Nele o corpo inteiro, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a correta atuação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo no amor” (Efésios 4:16). 

 Marcia Pinheiro – Equipe de Resumos

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