A Presença do Espírito Santo na vida cristã
(2Timóteo 2.1-26; Judas 16-21)
“Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”
(2Timóteo 2.22)
Sabemos que o E.S “testifica do Pai e do Filho”. Ele revela e ensina “a verdade de todas as coisas”. Uma pessoa pode receber um testemunho do Pai celestial e de Jesus Cristo somente pelo poder do E.S. A comunicação entre o E.S e o espírito do crente é certo, a partir da salvação.
A leitura das Escrituras descrevem o que é sentir a presença do Espírito. Estar atento aos ensinamentos é, certamente, a definição mais pertinente. Ler as Escrituras parece indicar que ter uma interação com o E.S é mais acertada do que uma sensação física ou emocional. As Escrituras indicam a melhor descrição para “sentir o Espírito”.
Sabemos que o E.S participa da vida do crente porque a Palavra de Deus afirma assim. Todo crente nascido de novo é habitado pelo E.S, por isso, é comum esperar que todos os crentes sejam controlados pelo E.S. O apóstolo Paulo comenta sobre essa verdade em Efésios 5, citando a caminhada e a luta do crente que está cheio do E.S.
O crente precisa abrir espaço para que Deus ocupe todas as áreas da sua vida. Assim, não haverá vazios e nem estará cheio de coisas ruins (Cl 3.16). Não podemos ser econômicos na utilização dos recursos espirituais disponíveis. Não há como ter parte do Espírito ou da Palavra lendo apenas um versículo bíblico, como se fosse as antigas “caixinhas de promessas”. O vaso será cheio e transbordante à medida que cada crente se dedica à Palavra e à oração. Quando os crentes se colocam nas mãos do Mestre, prontos para serem usados, serão instrumentos dos seus feitos para que muitas vidas sejam alcançadas para o Reino de Deus. Portanto, é necessário observar as condições básicas para ser um vaso cheio de bênçãos.
O vaso de ser limpo, sem rachadura, desemborcado, pronto para ser cheio e usado por Deus. A Bíblia compara a vida do crente aos vasos de barro preparados pelo oleiro por meio de um processo transformador que vai além da aparência, que afeta o caráter e o modo de vida (Jr 18.6). É necessário cuidar para que todo o conteúdo bíblico aprendido não se perca e permaneça contido na vida do crente para que, completo da virtude do E.S, possa ser usado como vaso de bênçãos na vida das pessoas, principalmente neste tempo de tanta relativização.
As três pessoas da divindade – Pai, Filho e Espírito Santo – são ativas neste companheirismo com os crentes. Jesus traz a graça e o Pai o amor. Ambas, graça e amor são tão potentes
que elas só podem se originar de Deus (Ef 2.8; Jo 3.16). O E.S também desempenha um papel vital na garantia de companhia do crente com Deus.
A palavra grega do N.T para comunhão é koinonia, que significa: ter comunhão, confraternizar, compartilhar, parceria, intimidade, amizade, camaradagem que no original, o termo significa comandante. Ele é como um capitão, um comandante para todos os crentes. Da mesma forma que ensinou aos apóstolos aonde deviam ou não ir, ele deve ter permissão para lhe guiar em seus assuntos pessoais. Desde que Cristo tomou seu lugar ao lado do Pai, o E.S é o “responsável” na terra. Jesus enviou o E.S para executar, por meio dos salvos (igreja), as funções que ele mesmo teria executado se tivesse permanecido pessoalmente conosco. Hoje, e até a vinda de Jesus, o E.S continua exercendo o seu ministério por meio da igreja. Estejamos, portanto, atentos a ele para ouvirmos sua voz. Que possamos a cada dia estarmos mais sensíveis a ele. Amém.
Catarina Damasceno – Equipe de Resumos.