Agenda para os Adoradores

(Levítico 21-27)

“Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhum trabalho fareis, sábado do Senhor é em todas as vossas habitações.” (Levítico 23:3)

Introdução. Os capítulos, aos quais nos dedicaremos nesta lição, retomam a questão da santidade do sacerdote, do culto, santidade da linguagem ou da conversação. Aponta ainda para a necessidade da boa administração do solo (ano sabático), a assistência aos necessitados e a responsabilidade com o cumprimento dos votos.

Padrões elevados para os líderes da adoração (Lv 21:1-24). Do sacerdote dos hebreus se exigia um padrão de santidade muito elevado. O sacerdote estava proibido de tocar um morto (v.1,4), a menos que o cadáver fosse de um familiar íntimo (pai, mãe ou irmão). A morte era como marca do pecado (Gn 2:17; Rm 6:23); logo tocar um morto seria um ato impróprio para um líder do povo de Deus. A lista de recomendações era bem extensa, e acompanhada com o devido rigor.

Festas fixas: agenda para os adoradores (Lv 23:1-44; 25:1-34). Três dessas festas estão indicadas inicialmente em Êxodo 34:18-28: Páscoa, Festa das Semanas (Primícias) e a Festa das Colheitas. Outras festas são acrescentadas a estas: Trombetas. Expiação. Tabernáculos. Essas festas estavam, a princípio, relacionadas a eventos agrícolas (plantio, colheitas etc.), e revestidas, ao mesmo tempo, de um senso religioso. Mais tarde, o caráter religioso prevaleceu sobre o agrícola. Tais festividades celebravam, sobretudo, os feitos de Jeová em favor do seu povo escolhido. Deve-se a esse aspecto o fato de que também fossem consideradas “santas convocações” ((v.4:21,24,27,35,37). Além disso, era considerado festa também o Sábado (v.3), formando o conjunto de sete grandes festas.

Aplicações para a vida. 1)Quer fosse nos tempos de peregrinação pelos desertos, rumo à terra prometida, quer nos alvores da história da igreja cristã, ou entre nós, os servos de Deus no terceiro milênio depois de Cristo, o padrão requerido de um líder dos adoradores de Jeová, o Santo de Israel, pode ser resumido em uma palavra: integridade. 2)A propósito das festas e seus respectivos sacrifícios, é pertinente observar que parte do que era oferecido perante o altar do Senhor era dedicada ao sustento do sacerdócio. O sacerdote não precisava “fazer tendas” ou, na linguagem do nosso tempo, “fazer bico” que, muitas vezes, se torna ocupação principal – porque o sustento do sacerdócio era integralmente às expensas da congregação de Israel.

Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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