Adoradores em Harmonia

(Números 1-10)

“Que o Senhor te abençoe e te guarde; Que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; Que o Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz.” (Números 6:24-26)

Introdução. O livro de Números pode ser considerado como o livro dos levitas, assim como o de Levítico pode ser considerado o livro dos sacerdotes. No texto hebraico, seu nome é bemidbar e significa “no deserto”, uma alusão ao ambiente da peregrinação do povo de Israel rumo a Canaã. O nome Números, por sua vez, está relacionado ao recenseamento do povo por Moisés, ordenado por Deus, para a defesa contra os possíveis inimigos que enfrentariam (1:3) e para a organização social do povo (2:2) e do culto (3:6-8). Para nosso propósito nesta série de estudos, vamos dividir o texto de Números em três momentos: adoradores em harmonia (1-10), adoradores em conflito (11-20) e, finalmente, adoradores jubilosos (21-34).

Deus escolhe seus ministros – adoradores. O livro de Números começa com a organização da estrutura militar do povo de Israel, para o que são convocados todos os homens maiores de 30 anos e que sejam “capazes de sair à guerra” (1:3). Considerando-se que o censo se restringia a guerreiros acima de 20 anos, e aptos para a guerra, excluindo assim os menores de 20 anos, as pessoas fisicamente incapacitadas, a mulheres e os anciãos, quando eles são considerados, o número dos hebreus no deserto poderia alcançar, pelo menos, uns dois milhões de almas. Contudo, é interessante notar que Deus não dá maior importância ao formidável exército de 600 mil homens. Sua atenção especial fica reservada à companhia de adoradores que caminhava em meio a essa tropa.

Deus disciplina seus ministros – adoradores. Um aspecto interessante em todo o Pentateuco e, particularmente no livro de Números, é o da disciplina requerida pelo Deus do povo de Israel, a começar pelos líderes. Ainda que a leitura de um texto como o capítulo 2 pareça um tanto insosso, vale a pena ler par que se tenha uma ideia da organização e da disciplina como deviam se portar.

Deus comunga com seus ministros – adoradores. A maneira como o povo de Israel deveria conduzir-se à terra prometida, estava meticulosamente especificada. A voz do Senhor ressoava ali como uma resposta à fidelidade do povo em obedecer a cada detalhe das instruções dadas por Deus.

Aplicações para a vida. 1)O adorador não pode participar da Páscoa, e adorar como lhe convém, mas observando as instruções da Palavra de Deus. 2)O capítulo 9 trouxe à luz uma

questão de duplo aspecto: o pecado por participar da Páscoa, estando imputo e o de não participar, estando puro. A ceia do Senhor, de certa maneira, guarda, para nós cristãos, o significado da Páscoa.

Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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