Ministério da Palavra
(Mateus 28; 1 Timóteo 4)
“Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século.”
(Mateus 28.20)
Ministério da Palavra significa servir a Deus na exposição das Escrituras Sagradas, na
pregação do evangelho genuíno, não diluído, ensinando o povo de Deus para a sua
edificação e salvação dos perdidos.
Há uma vocação da parte de Deus para o exercício do ministério da Palavra dentro e fora
do ambiente eclesiástico. Paulo ordena a Timóteo: […] prega a palavra, insiste a tempo e
fora de tempo, aconselha, repreende e exorta com toda paciência e ensino” (2Tm 4.2).
Deus escolhe, chama e separa certos homens e mulheres, de maneira especial para o
serviço distinto, definido e singular do ministério da sua Palavra (2Co 2.17). Os dons e a
vocação de Deus são irrevogáveis (Rm 11.29). O apóstolo Paulo era claramente controlado
por uma vocação mais forte do que a sua vontade. Ele começa a maioria de suas epístolas
declarando que é apóstolo pela vontade de Deus (1Co 1.1; 2Co 1.1; Ef 1.1; 1Tm 1.1; 2Tm
1.1; Tt 1.1).
O chamado de Deus para o ministério vocacional é diferente do chamado à salvação e do
chamado que atinge todos os crentes: o serviço. Trata-se de uma convocação de homens e
mulheres selecionados para servir como líderes da igreja. Os destinatários desse chamado
precisam ter a certeza de que Deus assim os escolheu para liderar (Ef 4.12).
O pregador da Palavra é um porta-voz de Deus entre os homens ( Ex 4.11,12; At 20.24-28).
Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do A.T e pelos apóstolos do
N.T, tendo o próprio Jesus como padrão supremo (Ef 4.11-17). A ausência do senso de
vocação tirará a responsabilidade da pessoa e tenderá a secularizar completamente o seu
ministério. O que caracteriza um homem ou uma mulher eficaz no ministério a fim de que se
cumpra a sua missão em trazer o juízo da Palavra de Deus sobre as questões de hoje são:
Tenacidade, Integridade, Autoridade, Responsabilidade e Humildade.
A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: proclamar as boas-novas aos perdidos e
a de apascentar os salvos (Jo 21.15-17; 1Co 1.21).
O ministro da Palavra deve dedicar-se à obra para a qual foi chamado, dependendo em
tudo do próprio Deus. O pregador do evangelho deve viver do evangelho. As igrejas cabe a
responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e dignamente seus pastores (Fp 4.10-20).
O obreiro de Deus possui várias responsabilidades dentro e fora da igreja: cuidar de si
mesmo e da doutrina; cuidar da família com amor e responsabilidade, sendo exemplo; ter
um ministério de oração; ser estudioso, aplicado às escrituras; cuidar das ovelhas do
Senhor; treinar líderes; evangelizar e discipular com compaixão; pregar a Palavra a tempo e
fora de tempo; observar as ordenanças: batismo e a ceia do Senhor; estar vigilante e alerta.
Deus salva, chama, supre, usa e guarda os seus obreiros. O ministério da Palavra é
sublime e deve ser exercido com temor e tremor. Que os pastores sejam fiéis no exercício
do ministério que receberam do Senhor até que Cristo venha.
Para refletir e agir: Tenho orado por meu pastor? Procuro ajudá-lo nas atividades da igreja?
Qual tem sido o nível do meu comprometimento na igreja?
Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.