A Morte, Justos e Ímpios
(Gênesis 2 & Lucas 16)
“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque o dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:16,17)
Introdução. É uma certeza a realidade da morte para justos e ímpios. Para os ímpios, a morte é a porta de separação de Deus e consequente condenação eterna. Para nós, os crentes em Cristo Jesus, a morte é a entrada da morada com Deus e a consequente vida eterna. A ordem expressa de Deus a Adão e Eva, nossos pais, de não comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal em Gênesis 2:16,17, foi desobedecida em Gênesis 3:6. Triste história, pois todas as consequências da desobediência de ambos estão narradas em Gênesis 3.
O texto sobre o Rico e o Lázaro. Este texto em Lucas 16:19-31, mostra que a morte vem para o abastado e para o miserável. Havia uma cruel diferença de realidade social entre os dois. A acusação contra o rico não foi que ele tivesse maltratado Lázaro, mas que não o tinha socorrido. Os homens nos condenam por fazermos o que é errado, mas Deus por deixarmos de fazer o que é certo. Lázaro foi transportado para o reino da bem-aventurança – o seio de Abraão, o que sugere proximidade do patriarca na grande festa – não porque tivesse sido tão pobre e miserável, mas porque, embora mendigo, possuía a fé autêntica e a pureza de motivos que haviam caracterizado o seu antepassado. Já o rico foi para o inferno e passou a sofrer terríveis tormentos. No texto bíblico, que manifesta a verdade, não há comunicação entre o lugar do sofrimento e o lugar de gozo; entre o inferno e o céu.1 (MEYER, F.B.C.)
A realidade da morte. Todos os homens são marcados pela finitude, uma vez que, em consequência do pecado, a morte se estende a todos (Rm 5:12). A Palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de em Cristo enquanto estão neste mundo (Lc 16:19-31). Com a morte, está definido o destino eterno de cada homem (Lc 23:39-46). Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram (Ex 22:18; Jo 3:18).3 (ERICKSON, Milard) A morte física não fazia parte da condição original. Mas a morte sempre esteve presente como uma ameaça, caso pecassem, ou seja, caso comessem da árvore proibida ou tocassem nela (Gn 3:3).
Quem são os justos e os ímpios e qual a sua condição após a morte. a)JUSTOS: São aqueles que foram declarados justos pela obra de Cristo Jesus na cruz e ressurreição (Rm 5:1,2; 6:1-11). Receberam Cristo como Salvador e Senhor, sendo resgatados mediante a Palavra de Deus (Jo 1: 12; I Pe 1:2,3). b)ÍMPIOS: São aqueles que rejeitaram Cristo Jesus, não creram na sua obra realizada na cruz. Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de Deus (Jo 5:28,29). Sem Cristo todos os homens estão mortos espiritualmente, ainda que, fisicamente, vivos.
Para refletir e agir: a) Como a chegada inevitável da morte, você tem certeza da vida eterna em Jesus Cristo? b) Você considera que a evangelização das pessoas é urgente? c) O que você tem feito a partir de sua família para que as pessoas ouçam acerca de Jesus e pela fé experimentem a segurança da vida eterna?
Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos