Comprometidos com o passado
(Josué 5; 18.1-10, 20-22)
“O Senhor lhes deu repouso em redor, segundo tudo quanto jurara a seus pais; nenhum de todos os seus inimigos resistiu diante deles; a todos eles o Senhor lhes entregou nas mãos.” (Josué 21.44)
O passado do povo israelita era repleto de memórias sobre vitórias conquistadas. O povo que nasceu no deserto faz o pacto com Deus por meio da circuncisão. Os israelitas andaram 40 anos no deserto até que morreu toda a nação e os homens de guerra que saíram do Egito. Foram circuncidados todos os homens que nasceram no deserto.
No passado foi instituída a Páscoa, sendo celebrada no dia 14 do mês de Abibe com pães sem fermento e espigas tostadas. No dia seguinte o maná cessou e os israelitas não tiveram mais. Naquele ano eles comeram dos produtos da terra de Canaã. É tempo de comprometimento com aquilo que foi assumido no passado.
Ainda restavam sete tribos que não haviam repartido a sua herança. Depois de conquistar a terra na tenda da revelação em Siló, Josué repartiu a herança com sete tribos. Em Siló Josué lançou as sortes para eles, perante o Senhor. E ali repartiu a terra entre os israelitas, conforme as suas divisões. Os levitas não tinham parte, pois o sacerdócio do Senhor é herança deles. Gade, Rúben e a meia tribo de Manassés já haviam recebido.
Deus havia falado a Moisés para designar as cidades de refúgio e agora Josué teria essa incumbência. Quem tivesse matado alguém deveria fugir para as cidades de refúgio, estas serviriam de proteção contra o vingador de sangue.
Os chefes das casas paternas dos levitas pediram a Eleazar, o sacerdote e a Josué e aos chefes das casas paternas nas tribos dos israelitas que atendessem o que o Senhor ordenou, ou seja, que era para dar cidades para habitar e os arredores para seus animais (Js 21.44,45).
Depois de abençoar os rubenitas, os gaditas e a meia-tribo de Manassés (22.1-5), Josué os despediu, e foram para as suas tendas (v.8). Os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés voltaram. Quando estes chegaram à região junto ao Jordão, eles edificaram ali um altar de grandes proporções.
Quando os israelitas ouviram falar que eles edificaram um altar, eles reuniram-se todos em Siló para guerrear contra eles (v.16). Os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés falaram que não fizeram o altar para holocaustos e nem para sacrifício e sim para servir de testemunho entre as suas gerações (v.28), e colocaram o nome de altar do testemunho, pois disseram: “[…] É um testemunho entre nós de que o Senhor é Deus” (v.34). Eles afirmaram que jamais iriam rebelar-se contra o Senhor ou abandoná-lo. Eleazar, o sacerdote e os príncipes que o acompanhavam e os chefes dos milhares de Israel ao ouvirem o relato, ficaram satisfeitos (v.31).
Conclusão: Lembrar de onde viemos é necessário para sermos gratos a Deus pelo presente momento em que vivemos. Do passado não podemos esquecer os bons costumes, aquilo que aprendemos de valor. Podemos e devemos esquecer tudo aquilo que não acrescentou nada à nossa vida, mas jamais devemos esquecer do que nos fez ser quem somos.
Foi com a ajuda de Deus e por meio do que Jesus fez na Cruz do Calvário que fomos salvos. Por Jesus Cristo, agora, somos nova criatura e vivemos em novidade de vida. Comprometidos com o passado e avançando para o futuro glorioso com Cristo, prossigamos.
Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.