Após a Conquista e Ocupação da Terra

(Juízes 1 e 2)

“E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.” (Juízes 2:10)

Introdução. É triste a constatação no versículo 10 do capítulo 2 de Juízes: “Depois que toda aquela geração foi reunida a seus pais, surgiu outra geração que não conhecia o Senhor, nem o que ele havia feito por Israel.” O início do livro de Juízes vai relatar os acontecimentos do povo de Israel agora acomodados em suas terras.

As tribos de Judá e Simeão (Jz 1:1-21). As palavras iniciais de Juízes podem ser interpretadas como significando eventos ocorridos após a morte de Josué. O povo consulta ao Senhor sobre quem iria pelejar contra os cananeus. A resposta do Senhor foi que seria a tribo de Judá. Judá e Simeão uniram-se contra Adoni-Bezeque, registro feito nos versículos 3 a 8.

A casa de José (Jz 1:22-29). Nestes oito versículos temos a captura de Betel por meio de uma cilada. Manassés não consegue expulsar os cananeus de Bete-Seã, Taanaque, Dor, Ibleão e Megido. Há também o fracasso de Efraim ao tentar expulsar os cananeus de Gezer. As 12 tribos de Israel eram os 12 filhos de Jacó. A tribo de Levi foi separada para o ministério sacerdotal, eles não receberam herança. Faltava uma tribo, então a tribo de José foi dividida em duas, cada parte foi chamada pelo nome de um dos filhos dele, ou seja, Efraim e Manassés.

Outras tribos (Jz 1:30-36). A tribo de Zebulom também fracassou em expulsar os habitantes de Quitrom e os de Naalol. Os cananeus ficaram habitando no meio deles e foram sujeitos a trabalhos forçados. Da mesma forma, a tribo de Aser não expulsou os habitantes de Aco, nem de Sidom, nem de Alabe, nem de Acsibe, nem de Helba, nem de Afeca, nem de Reobe. A tribo de Naftali também não expulsou os habitantes de Bete-Semes nem os de Bete- Anate e eles foram submetidos a trabalhos forçados. Os amorreus deram trabalho à tribo de Dã, no sentido de contestarem a sua partilha e os forçarem para migrarem para a região montanhosa.

O anjo do Senhor repreende os israelitas (Jz 2:1-5). O anjo do Senhor relembrou a promessa feita aos pais dos israelitas que era tirar o povo do Egito e levar para a Terra Prometida. Ele lembrou aos israelitas o que Deus havia dito: “Nunca desfarei minha aliança convosco” (21b). Ele disse para não fazer aliança com os habitantes daquela terra, era para derrubar os seus altares. Infelizmente, a voz de Deus não foi obedecida.

A infelicidade de Israel (Jz 2:6-23). A informação no versículo 7 é que o povo cultuou ao Senhor durante toda a vida de Josué e dos anciãos que sobreviveram a ele e que presenciaram as grandes festas que o Senhor havia realizado em favor de Israel. Após a morte de Josué com a idade de cento e dez anos e o seu sepultamento, surgiu outra geração que não conhecia o Senhor (v.10), e não viram o que ele havia feito por Israel. Infelizmente, os israelitas fizeram o que era mau aos olhos do Senhor e cultuaram aos baalins. Eles abandonaram o Senhor, Deus de seus pais; seguiram os deuses dos povos ao redor e o adoraram.

Conclusão. Precisamos sempre lembrar à próxima geração dos feitos e maravilhas do Senhor, para não corrermos o risco de levantar uma geração como esta geração de Israel. É preciso sempre enfatizar a importância da leitura da Palavra de Deus, a vida de santidade e oração.

Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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