O início do fim; Chegada a Jerusalém.
(João 11;12)
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra,
viverá: e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?”
(João 11.25;26)
Quando a notícia da morte de Lázaro chegou até Jesus, Ele esperou mais um pouco,
embora já soubesse da morte do amigo. Afinal, Ele é Deus. Chegar quatro dias depois e lhe
devolver à vida seria comprovado o milagre. Caso chegasse logo iriam dizer que Lázaro
teria tido um desmaio ou coisa parecida.
Três irmãos adultos moram juntos, Lázaro, Maria e Marta. Cada um com seu jeito de ser.
Possivelmente, uma família de posses que recebia amigos em casa. Jesus se sentia à
vontade cada vez que lá chegava. Jesus faz uma linda declaração dizendo que amava os
três irmãos e João cita os nomes dos três.
Marta, a mulher apressadinha e Maria, a tranquila. Irmãs, mas tão diferentes. Enquanto
Marta é aquela que atende as necessidades das pessoas, Maria gosta de ficar na sala
conversando. Quando Marta soube que Jesus estava chegando, saiu correndo para vê-lo,
talvez na esperança de um milagre, por isso, a expressão: “Senhor, se estivesses aqui, meu
irmão não teria morrido” (v.21). Que fé essa mulher demonstrou em poucas palavras! Como
está a nossa fé? Faça uma autoavaliação. Quando Maria chega até Jesus, ela faz a mesma
declaração sem ter ouvido nem visto a sua irmã falar (v.21 e 32).
Quando Jesus identifica onde Lázaro foi colocado, Ele chora. Mostrou toda a sua
humanidade. Ao pedir para retirar a pedra, Marta fica preocupada com o mau cheiro que
pudesse desprender (v.39). Jesus ora ao Pai e dá ordem a Lázaro para sair (v.43). Com pés
e mãos amarrados ele sai e logo é ajudado por todos a se livrar das faixas.
Muita emoção para Jesus ver seu amigo de volta à vida. Mas isto é um prenúncio do que
aconteceria com Ele alguns dias depois. Só que Lázaro morreu novamente depois, mas
Jesus foi o único que morreu e ressuscitou para sempre: Glória a Deus.
Em João, lemos que foi na casa de Lázaro e que Maria foi a que ungiu os pés de Jesus.
Judas achou um desperdício perder tanto perfume, era só vender e repartir entre os pobres.
Mas, será que era isso mesmo que ele estava pensando? Seu interesse não eram os
pobres, mas o seu. Como tesoureiro e responsável pelo dinheiro do grupo, poderia estar de
olho na vantagem que levaria.
Jesus não perde tempo e lembra que a unção era a previsão de sua morte, pois todo morto
era ungido com perfume para não exalar mau cheiro.
Como era Páscoa e a cidade estava cheia de pessoas e sabendo que Jesus estaria
entrando na cidade de Jerusalém, arranjaram ramos de palmeiras e foram receber Jesus
cantando (v.13). Já pensou como ficaram os líderes que eram contra Jesus vendo toda
essa festa e aclamando-o como Rei? O Rei que entra na cidade montado em um
jumentinho e não numa carruagem real.
Além dos judeus, também os gregos queriam ver Jesus. Jesus recebe os estrangeiros e faz
o seu primeiro sermão missionário com a metáfora da semente do trigo que precisa morrer
para dar novos frutos e chama todos para servi-lo. Com isso dizia: “Vim para todos e não só
judeus”.
Em João 12.27-43, Jesus mostra seu lado humano de tensão, apreensão, amargura, dor e
tristeza, pelo que viria pela frente. No entanto, muitas autoridades creram em Jesus, mas
com medo dos fariseus e de serem expulsos da sinagoga ficaram calados. Preferiram a
bajulação dos homens à salvação em Deus.
Jesus se pronuncia como a Luz do mundo que ilumina o nosso caminho até Deus. Só por
meio de Jesus encontraremos a paz e a salvação.
Conclusão: Nenhum outro Evangelho mostra o quanto Deus amou o mundo e o quanto bem
e seguros nos sentimos quando entramos por esse caminho. Não existe outro. Cada um
decide se quer segui-lo.
Entre nós: Como você tem se comportado com parentes, amigos e colegas que não
conhecem Jesus? Tem lançado a semente?
Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.