A Promessa do Espírito Santo

(João 14;15)

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”

(João 14.6)

A pergunta de Tomé (v.5), revela que ele estava confuso com as palavras de Jesus e queria saber como achar o caminho para continuarem juntos. Jesus responde com uma linda declaração (v.6). As dúvidas continuam e Felipe quer que Jesus mostre o Pai e o grande Mestre responde com classe e clareza, sem ofender quem perguntou. Quanta sabedoria e cuidado em não machucar o outro!

“Eu sou o caminho” – Jesus não quer que ninguém erre o caminho. Seguindo Jesus, jamais errariam o caminho e o endereço das mansões celestiais.

“Eu sou a verdade” – Um vigarista não tem como falar de honestidade ou um adúltero falar de pureza. As atitudes são totalmente anuladas pela conduta e valores morais. Mas, Jesus tinha total autoridade. Sua integridade e compromisso com o Pai de ser o Salvador da humanidade lhes dão autoridade para tal afirmação.

“Eu sou a vida” – Quem está no caminho, pratica a verdade, tem vida aqui e eterna (João 8.12). Jesus conduz nossa caminhada com clareza e verdade. Não estamos perdidos no escuro.

É interessante como Deus caminha com a história sempre procurando o ser humano, uma vez que o perdeu no jardim do Éden. Prepara o povo de várias maneiras, mas sempre com líderes e profetas para orientarem o povo. Mesmo assim, muitos desobedecem e mesmo conhecendo os planos de Deus, continuaram pecando. Deus precisou mandar o Filho para morrer e ressuscitar para ter o ser humano de volta à sua comunhão. O Filho obedeceu e cumpriu a sua missão, mas muitos não querem aceitar já que a decisão é pessoal e não imposição.

João fala sobre a condição de receber o Consolador. Não é só amar, mas obedecer (v.15). Jesus não queria que seus seguidores ficassem sozinhos, mas promete mandar o Parácleto, o E.S. É ele quem conforta, encoraja, revive, intercede em nosso favor. Mas, infelizmente, é rejeitado por muitos. Jesus faz uma apresentação de quem é o E.S e termina oferecendo a sua paz a todos, a fim de ficarem tranquilos (v.15-31). Uma das características do reinado de Cristo é a paz (v.27). O mundo não tem poder para dar a paz porque o ódio, egoísmo, amargura, medo, ansiedade, tiram toda a tentativa de buscar a paz que rapidamente desaparece. Jesus encerra a conversa e anuncia a chegada do traidor (v. 30-31).

Para explicar a vida espiritual, Jesus usa metáfora sobre a videira. Foi uma forma didática de explicar o relacionamento de Jesus com seus discípulos. A metáfora da videira que descreve os ramos e frutos é uma forma de Jesus dizer aos discípulos que eles devem continuar a sua missão no mundo.

Com todas as orientações e ensinamentos que Jesus passava aos discípulos, não deixou de alertar os riscos que corriam em estar ligados à videira verdadeira. A oposição, perseguição, inveja, levariam ao sofrimento pela causa que ora abraçam. Seguir e obedecer a Cristo tem preço. O maior Ele pagou na cruz, mas os seus seguidores também pagam o preço por confessar sua fé.

Vivemos num país onde confessar a fé em Cristo ainda é possível (não sabemos até quando). Há muitos irmãos nossos em alguns países, hoje, sendo açoitados e maltratados simplesmente porque confessam sua fé em Cristo e na salvação que Ele oferece (v.20; 13.16).

Jesus termina as instruções citando que o Espírito testemunhará, predizendo a descida do E.S de acordo com Atos 2.

Conclusão: Jesus, o professor por excelência, respeita o processo de aprendizagem de cada um. Uns rapidamente, outros mais devagar. Mas, Ele sabe que a chegada do E.S facilitará cada um deles no testemunho e propagação do evangelho.

Entre nós: Analisando sua vida espiritual, você é um galho colado na videira e dando frutos ou não? Por quê?

 

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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