A Missão do Consolador
(João 16,17)

“E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado,
porque não creem em mim; da justiça porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do
juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado.” (João 16:8-11)
Introdução. João termina o capítulo 15 anunciando a vinda do Consolador, o Espírito
Santo, significando que os discípulos não ficariam sozinhos, pois chegaria o outro.
A ajuda do Espírito Santo (Jo 16:1-15). A rápida referência ao Espírito Santo no capítulo
15:26, agora é amplamente descrita por Jesus. Primeiro, falando de sua preocupação com
o desvio de seus seguidores por causa das pressões externas e, nesse caso, poderiam
tropeçar e negar tudo (v.1). O problema não era a morte deles, mas a apostasia, a traição, o
abandono da fé e de todo o conhecimento que tiveram enquanto estavam juntos.
Preocupado, Jesus orienta que seus discípulos seriam expulsos da sinagoga. Os discípulos
vão precisar de muita fé e força dadas pelo Espírito Santo para enfrentarem cada ataque.
O Espírito Santo em três funções (Jo 16:7-11). Jesus é bem didático e explica que ele
vai, mas anuncia a chegada do Espírito Santo. Ele explica que o Espírito Santo vai
convencer do pecado porque é ele quem convence a pessoa dos seus erros, que mostra
em seu interior que tem feito de errado e convence que só Jesus pode resgatar. Segue com
a segunda pista, convencer da justiça porque Jesus foi condenado sem ter sido um
criminoso. Ele ressuscitou no terceiro dia, rompendo com as cadeias da morte e voltando
para o seu Pai, o nosso Pai. A justiça foi feita para o inocente – voltou à vida e ao Pai. A
terceira era convencer do juízo. Na cruz, o mal foi condenado, julgado e derrotado. É o
Santo Espírito que nos faz sentir seguros quando entendemos e aceitamos o sacrifício de
Cristo em nosso lugar, abrindo os portais dos céus para todos que aceitam o desafio.
Mais orientações (Jo 16:12-33). Jesus anuncia que o Espírito os guiará e ensinará o que
precisam aprender. Estava difícil para ele contar detalhes do que iria acontecer. Jesus foi
um longo processo da revelação de Deus e essa revelação foi obra do Espírito Santo. As
três pessoas da Trindade trabalham harmoniosamente para o bem do ser humano. Jesus
termina a conversa (v.32) anunciando que o momento da morte está bem próximo.
A oração sacerdotal de Jesus (Jo 17). Apesar do abandono dos apóstolos numa hora
crucial e sabendo o que lhe iria acontecer, Jesus nos dá o exemplo de uma oração modelo.
Falou com amor, do fundo do seu coração glorificando o Pai e intercedendo pelos que o
abandonaram e por nós hoje e os que virão para o aprisco. Esta oração de Jesus é
conhecida como a “oração sacerdotal”. Ele começa a oração orando por si mesmo. Não é

egoísmo, mas uma necessidade de ajuda para enfrentar a dor que estava próxima. Jesus
agradece a equipe que Deus separou para ele e ora por todos. Ele lamenta a traição de
Judas (v.12). No versículo 18, Jesus lança luz sobre a obra missionária, pois todos serão
enviados ao mundo para anunciar a salvação em Cristo. O desejo dele é que todos sejam
um (v.21).
Entre nós. 1) Como você entende a missão do Consolador em sua vida? Tem alguma
experiência que pode compartilhar? 2) Convencer do pecado, da justiça e do juízo, qual é o
mais difícil e o mais fácil para você? 3) Você já orou por uma pessoa que só lhe fez mal?
Qual foi o seu sentimento? Qual foi o resultado?
Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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