Uma Exaltação ao Filho de Deus
(Hebreus 1-13)

“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as
coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão
exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter
feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se
tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.”

(Hebreus 1 .1-4)

O autor desta carta é desconhecido. Fala-se em Apolo, por seu grego polido; Barnabé e até
em Paulo. Certamente, o autor era judeu cristão. Possuía um profundo conhecimento da lei,
da história hebraica, das promessas e, principalmente, da pessoa e obra de Jesus Cristo –
seu caráter e missão.
Das conjecturas mais modernas, Apolo tem tido o maior número de apoiadores.O autor é
um homem que meditou longamente acerca da abordagem cristã ao Antigo Testamento. O
que ele escreveu foi bem pensado.
A data fica no período que vai de 60 a.D a 70 a.D. Essa época revela um cenário das
perseguições desencadeadas por Nero, imperador romano, 64-68 a.D.
As palavras “Os de Itália saúdam” (Hb 13.24), naturalmente implicam que o escritor está na
Itália, mas, também, pode significar os que têm vindo da Itália e estão agora com o escritor.
A carta foi endereçada a cristãos judeus em Roma num tempo de duríssima perseguição à
igreja de Cristo. O autor, inspirado pelo Espírito Santo, deixa muito claro a superioridade de
Cristo sobre os anjos, a lei, o sacerdócio e os profetas. Ele é o Filho Unigênito do Pai, Deus
encarnado e perfeito Salvador.
Em nenhum lugar se dá maior ênfase à divindade e à humanidade de Cristo do que em
Hebreus 1 e 2. Como nosso grande Sumo Sacerdote, Cristo é capaz de entender todas as
necessidades do cristão, porque é homem perfeito. Ele se compadece das fraquezas dos
seus discípulos (4.15). Pode satisfazer todas as necessidades porque é Deus perfeito. Esta
Epístola prova que não tem como entender o Antigo Testamento sem o Novo, nem o Novo
sem o Antigo.
Pelo fato da nova aliança ter sido estabelecida com uma visita pessoal de Deus à terra, ela
é infinitamente mais importante do que a antiga aliança da lei. Assim, os que pertencem a
Cristo têm não só o enorme privilégio de conhecer Deus, mas, também, a imensa
responsabilidade de o servir com lealdade.
É ensino básico da carta que o Senhor Jesus Cristo tem a supremacia em tudo, sendo
maior que os profetas (1.1-3); maior que os anjos (1.4-2.18); maior que Moisés (3.1-19);
maior que Josué (4.1-16) e maior que Arão (5.1-1-.18).

A razão pela qual o escritor fez estas declarações acima é que todos esses personagens
ocupavam lugar de grande importância na religião dos judeus e tinha que ficar provado que
alguma coisa ou alguém “melhor” viera tomar o lugar deles, de modo que os seguidores
transferissem a sua lealdade para esse alguém “melhor”, ou seja, o Senhor Jesus Cristo.
Para aplicar à vida: Quais têm sido as reações às lutas do coração e aos desafios da igreja
no mundo?
Conclusão: Nesta exposição, mesmo que o escritor humano seja desconhecido, o Espírito
Santo, que o inspirou, é plenamente conhecido; e a mensagem principal da Epístola é a
superioridade do senhor Jesus Cristo sobre o antigo pacto e seus personagens mais
evidentes.
Aprender acerca da supremacia de Cristo é essencial à fé cristã.
Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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