A Expansão da Igreja
(Atos 8.1-40; 10.1-48; 11.19-30)

“Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra.”
(Atos 8.4)

E a igreja seguiu a sua marcha, mesmo diante dos desafios e, de modo constante,
localizando oportunidades para a sua expansão. São muitas as passagens neste livro em
que são encontradas estratégias utilizadas pelos discípulos de Jesus que, cheios do
Espírito Santo, avançaram na propagação do evangelho.

Logo após a morte de Estevão, os primeiros cristãos foram vítimas de terrível perseguição
capitaneada por Saulo. Curiosamente, essa perseguição da igreja causou a dispersão dos
apóstolos e, por conseguinte, provocou a expansão da pregação do evangelho, visto que
eles fugiram para outras partes do império romano. Resultado: o evangelho passou a ser
disseminado em várias outras partes dos confins da terra.

No auge da perseguição, um diácono de nome Filipe, refugiou-se em Samaria, passando a
pregar o evangelho na região, dando início a um importante ministério. Nessa região, cheio
do poder de Deus, Filipe foi usado na realização de milagres e maravilhas, na cura de
enfermos e na libertação de endemoninhados. Em função disso, muitas pessoas de
Samaria, localização hostil aos judeus, se converteram ao evangelho de Jesus.

Ainda no ministério do diácono Filipe, há uma passagem peculiar envolvendo um eunuco
etíope, homem de alta posição social na distante Etiópia. Filipe foi tremendamente utilizado
por Deus como instrumento de esclarecimento dos ministérios divinos, viabilizando a
salvação do viajante de terras distantes que, em consequência, levou a mensagem de
salvação para a Etiópia.

Em Atos 10 chegou a vez de Pedro experimentar a natureza universal das boas-novas do
reino de Deus, pregando-o a um gentio. Em decorrência disso o apóstolo encontra Cornélio,
um centurião romano, de reconhecida reputação, piedade e generosidade.

Na cidade de Cesaréia, Cornélio foi surpreendido com uma visão de um anjo que lhe
inculcou na cabeça a necessidade de enviar mensageiros para buscar Pedro em Jope.
Pedro por sua vez, teve uma visão divina. Na preparação divina, Pedro foi levado até a casa
de Cornélio, pregando-lhe o evangelho. Ato contínuo, o Espírito Santo alcança todos os que
se encontravam na casa de Cornélio, batizando-os e concedendo-lhes o dom de falar em
outras línguas, louvando a Deus.

Em Atos 11.19-30 encontramos importante testemunho do crescimento da igreja nascente.
Foram fases preciosas da igreja:

Expansão da Igreja em Antioquia (At 11,19-21);

A chegada de Barnabé em Antioquia (At 11.2-24);

O recrutamento de Paulo para Antioquia (At 11.25,26);

A profecia e a coleta (At 11.27-30).

Lições inesquecíveis da experiência cristã em Antioquia:

a- Atenção à missão e expansão. Antioquia se transformou num precioso exemplo dos
efeitos da visão expansionista do evangelho, em demonstração de que a missão de
evangelização exige o envolvimento de todos.

b- Ensinar e discipular: Compreensão da liderança dos apóstolos de que os novos
convertidos necessitam de ensino e discipulado, o que demanda engajamento dos cristãos
mais maduros na fé para essas atividades imprescindíveis à missão da igreja. À míngua de
ensino e discipulado, igrejas se distanciam da missão.

c- Cuidado para com os necessitados: Diante da profecia de fome em todo o império
romano, a igreja entendeu a urgência de atender os necessitados, destacando rapidamente
Paulo e Barnabé para essa missão de atender os famintos (Gl 6.10).

Conclusão: Os cristãos foram dispersos como um vento levando as sementes do evangelho
que, onde caíam, frutificaram.

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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