Pr. João Soares da Fonseca
Enquanto Maria Madalena chorava a morte de Jesus defronte ao túmulo, Jesus lhe apareceu e lhe perguntou: “Mulher, por que choras?” (v. 15). Ela imaginou estar ouvindo o jardineiro, ou o coveiro, como diríamos hoje. Jamais poderia ela desconfiar que fosse Jesus, já que ela o viu enfraquecido, ensanguentado, morto, depositado no túmulo. É quando Jesus lhe chama pelo nome — “Maria!” — que ela se espanta e se maravilha de que ele, o Senhor da Vida, está vivo!
Eis a glória da religião cristã! É por isso que os cristãos têm um certo “orgulho santo” por sobre as outras religiões. Todos os fundadores de grandes (e pequenas) religiões estão mortos. Seus túmulos estão, em geral, abertos a visitação. Por exemplo:
O persa Zaratustra, provavelmente no século VII a.C., fundador do zoroastrismo, está morto.
O francês Alan Kardec (1804-1869), teórico do espiritismo, está morto.
O indiano Siddharta Gautama (563-483 a.C.), mais conhecido como Buda, está morto. Seus restos mortais, conhecidos como sartras são basicamente cinzas, já que foi cremado, e estão guardados no templo budista Yunju, no monte Shijing, na China.
O chinês Confúcio (551 a.C-479 a.C.), fundador do confucionismo, está morto.
O árabe Maomé (571-632) é sempre visitado em seu túmulo na Arábia Saudita pelos muçulmanos do mundo inteiro.
O iraniano Bahá-Uláh (1817–1892), fundador da Fé Baha’i, seita dissidente do Islamismo, está sepultado no Monte Carmelo.
O japonês Masaharu Taniguchi (1893-1985), fundador da seita Seicho-No-Iê, está morto.
Com Jesus é diferente. Ele está vivo! Ele humilhou e desmascarou a morte. Como escreveu W. C. Taylor, missionário no Brasil: “Jesus não é um defunto embalsamado nas páginas da história”. Jamais um arqueólogo deu com sua pá científica naquilo que seria a suposta ossada de Jesus. Não há restos de Jesus expostos em lugar algum. O mármore frio da morte não o pôde reter. Jesus está vivo! E viverá para sempre! E nós com Ele!