Pr. João Soares da Fonseca
Há não muito tempo, uma revista norte-americana publicou um artigo em que afirmava que as pessoas que frequentam regularmente uma igreja têm 56% mais de possibilidade de ter uma visão otimista da vida, e 27% menos chance de serem atacadas pela depressão. Foi o resultado de uma pesquisa, parcialmente financiada pelo Governo americano, com quase 100 mil mulheres (dados de David Jeremiah).
Não é preciso gastar dinheiro, nem público nem privado, para se descobrir o que quase todo mundo já suspeitou: que as pessoas que investem em sua vida espiritual são mais felizes, otimistas e vivem de bem com a vida.
Sem fazer pesquisa alguma, o rei Davi sabia disso. Ao redigir o Salmo 5, ele admite ter um Deus que ouve as suas orações (vv. 1-3). É um Deus que não tem “prazer na injustiça” e não conhece pecado (vv. 4-6). Por isso, Davi celebra o fato de poder entrar no templo para adorar esse Deus. Ele considera tal privilégio uma bênção adicional da misericórdia divina. E movido pelo temor a Deus, inclina-se em adoração, e diz: “Mas eu, pela grandeza do teu amor, entrarei em tua casa; e em temor me inclinarei para o teu santo templo” (v. 7). Até hoje, quando o judeu piedoso entra na sinagoga, recita uma oração chamada Ma Tovu, que é a reunião de cinco versos bíblicos, sendo este um deles.
Mesmo temendo a Deus, o crente enfrenta muita oposição neste mundo. Os ímpios procuram e perpetram o mal, infligindo-o ao servo de Deus (v. 8), com um comportamento sem sinceridade e com palavras que cheiram a morte: “a garganta deles é um túmulo aberto” (v. 9). Esse comportamento se explica por uma opção feita pela incredulidade: “revoltaram-se contra ti” (v. 10).
Davi conclui o salmo, cantando uma certeza: apesar de tudo o que enfrentamos neste mundo, o Senhor continua sendo a razão do nosso regozijo, pois é o escudo que nos protege (vv. 11,12).
Quer viver feliz? Quer ficar de bem com a vida? Refugie-se no Senhor!