Pr. João Soares da Fonseca

Era domingo bem cedinho quando piedosas mulheres foram ao sepulcro onde Jesus fora colocado. Caminhavam ruminando uma preocupação: “Quem nos removerá a pedra da entrada do sepulcro?” (Marcos 16.3). Mas quando lá chegaram, viram, surpresas, que a pedra já havia sido removida. Que houve? – pensavam.  Um anjo apareceu para esclarecer: “Não temais; pois eu sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, mas ressuscitou, como havia falado” (Mateus 28.5,6).

Jesus ressuscitara, “como havia falado”. As promessas que fez, Jesus cumpre uma por uma. Não temos nenhuma razão para duvidarmos das palavras de nosso Senhor. Ele está vivo.

Ele está vivo, porque a morte não tinha poder para prendê-lo. A morte não tinha algemas adequadas para imobilizar o Doador da Vida.  O anjo disse: “Ele não está aqui”. O túmulo não era seu lugar; seu lugar era o Trono. O comentarista da Bíblia Matthew Henry disse-o bem: “Se algum dia formos tentados a fazer deste mundo a nossa casa e dizer ‘É muito bom ficar aqui’, então lembremos que nosso Senhor não está aqui”.

A preocupação das mulheres não tinha razão de ser. O problema que elas imaginavam enfrentar não existia mais; já estava resolvido. Jesus é assim: resolve os mais profundos dilemas do homem mortal.

Como prometera, ressuscitou. Algumas pessoas, talvez muitas, não experimentarão a bênção de andar com o Ressuscitado. Deixaram-se convencer pela Bíblia de Thomas Jefferson, publicada pelo Congresso americano no século 18. É que Jefferson lia a Bíblia, mas eliminava todas as referências ao sobrenatural. Por isso, limitou-se aos ensinamentos morais de Jesus. As últimas palavras de sua Bíblia são: ‘Ali puseram Jesus, rolaram uma grande pedra à entrada do sepulcro e partiram’.” (TAN, Paul Lee. Encyclopedia of 7.700 illustrations: Signs of the times, p. 669, #2775).

Graças a Deus, nossas Bíblias terminam com a notícia de que ele ressuscitou!

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