Peggy Smith Fonseca
Participo de pequenos grupos desde minha infância, mas quero destacar apenas quatro.
O primeiro foi o pequeno grupo estudantil na faculdade; foi ele que sustentou a minha fé num período crítico. Um pequeno grupo de alunos cristãos se reunia numa sala de aula cada quinta-feira. Orávamos, debatíamos a Bíblia, cantávamos e compartilhávamos as dificuldades de crer no meio de tanta incredulidade!
Com 21 anos, eu estava na Coreia do Sul, e não conhecia ninguém, não falava uma palavra da língua. Estava sofrendo uma solidão profunda, até me juntar a um grupo de 7 americanos crentes solteiros. Reuníamos semanalmente para encorajar um ao outro na caminhada da fé.
Experimentei o mesmo sentimento de isolamento, em Vitória (ES), como a mais nova missionária do campo, até começar a me reunir com um pequeno grupo de jovens em meu apartamento. Mesmo 30 anos depois, muitos do grupo ainda comentam a importância do grupo para sua conversão ou crescimento.
Atualmente, cada quinta-feira é uma alegria pura, porque é o dia de encontrar e também fazer amigos, de compartilhar minhas dificuldades, e experimentar comunhão. É o dia do nosso PGM.
Não é só minha experiência pessoal, mas a base bíblica é que faz o pequeno grupo tão importante para mim.
- A afirmação do sacerdócio de todos os crentes: “Quero muito estar aí para compartilhar o dom de Deus pessoalmente…! Mas não pensem que farei isso sem querer nada em troca! Vocês têm tanto para me dar quanto eu a vocês” (Rm 1.12 – “A Mensagem”).
- O encorajamento espiritual: “…encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado” ( Hb 13.3 – NVI).
- O aprofundamento dos relacionamentos: “Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo” (Gl 6.2 – NVI).
- O testemunho aos vizinhos: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35 – PJFA).
Peggy Smith Fonseca
Líder do PGM 160