Pr. João Soares da Fonseca

John Currier, um americano simplório das montanhas do Tennessee (EUA), tinha 16 anos quando cometeu um assassinato em 1949, razão por que foi condenado a prisão perpétua. Algum tempo depois, Currier obtinha os favores da prisão condicional, passando a trabalhar numa fazenda perto de Nashville, no mesmo Estado.

Em 1968, a prisão de Currier foi suspensa, e uma carta lhe foi enviada comunicando a boa notícia. Ocorre que Currier nunca recebeu essa carta; nada lhe foi dito sobre o assunto. A vida na fazenda era difícil e sem promessa de futuro. O prisioneiro, entretanto, continuava trabalhando, mesmo depois da morte do dono da fazenda.

Dez anos se passaram.

Um dia, um oficial de justiça soube do caso de Currier e entendeu que essa injustiça precisava ser urgentemente corrigida. Saiu à procura do pobre condenado que agora deveria estar livre, mas que não tinha consciência de sua liberdade. Ao encontrá-lo, o oficial contou que sua sentença fora suspensa. Ele agora era um homem livre.

George Sweeting, que contou essa história, conclui perguntando: “Você se importaria se alguém lhe mandasse uma mensagem tão importante ― a mais importante de sua vida ― e ano após ano a urgente mensagem nunca lhe fosse entregue?”

Ou imaginemos uma situação menos dramática: você desempregado, sem dinheiro, sem perspectiva… Um dia, uma boa empresa decide contratar você. Mas você não recebe o recado, porque a pessoa encarregada da comunicação, jogou o recado no lixo.

Nós, que já ouvimos as boas novas e experimentamos a liberdade que há em Cristo, somos responsáveis por proclamá-las aos outros que ainda estão escravizados pelo pecado. Estamos fazendo tudo que podemos para que as pessoas recebam esse comunicado?

Quando Jesus ressuscitou, o anjo disse às mulheres que foram ao túmulo: “Ide depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos…” (Mateus 28.7). Neste caso, a pressa é amiga da evangelização!

 

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