Pr. João Soares da Fonseca

Na mitologia greco-romana, os deuses viviam em escandalosa imoralidade. Eis um exemplo: Vênus (Afrodite, dos gregos), deusa da beleza, era casada com Vulcano (o Hefesto dos gregos), deus do fogo e do metal. Mas na verdade era apaixonada por Marte (Ares), deus da guerra, que era seu amante. Há um diálogo famoso entre Hermes e Apolo em que os dois comentam essa infidelidade. O diálogo termina, em tom de fuxico, com Apolo dizendo que gostaria de estar no lugar de Marte (FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Mar de Histórias, vol. 1. p. 114).

Afrodite era mãe de Cupido (Eros). Mas e o pai, quem era? Nem o marido Vulcano, nem o amante Marte. Cupido era filho de um terceiro deus. Durma com uma confusão dessas! Zeus, o maior dos deuses gregos, era casado com a própria irmã, Hera. Era incesto, sem dúvida. Apolo, deus das artes e da medicina, era homossexual; vivia correndo atrás de um certo Jacinto, a quem puniu transformando-o numa coroa de flores. É como escreveu Tassilo Orpheu Spalding em seu dicionário de Mitologia: “…possuíam os deuses todos os vícios que degradavam o homem: eram ladrões, adúlteros, mentirosos, falsos, traidores…”.

Quão diferente é a orientação do Deus Eterno! Ele disse: “Santificai-vos e sedes santos, porque eu sou santo” (Levítico 11.44; 19.2 e 20.7; 1Pedro 1.15). Por isso é que a Bíblia condena práticas como o homossexualismo (masculino ou feminino), a bestialidade (ou zoofilia), a prostituição, a pedofilia, a fornicação e o adultério.

Na perspectiva de Jesus, até o olhar suspeito, impregnado de impureza, já configurava transgressão: “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para cobiçar, já em seu coração comete adultério com ela” (Mateus 5.27,28).

O desafio de Deus é que reproduzamos a santidade de Cristo em nossas vidas!

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