Pr. João Soares da Fonseca

No dia 05 de janeiro de 2017, no programa Encontro com Fátima Bernardes, fez-se a divulgação de uma prática à qual deveríamos dar ainda mais publicidade. Quando uma criança se perde na praia, os que a encontram a põem sobre os ombros, e todo o grupo em redor começa a bater palmas. Em seguida, anunciam em coro o nome da criança encontrada.

O pesadelo de ver um filho desaparecido numa multidão de banhistas não é raro, como se poderia pensar. Segundo o jornal espanhol ABC, no verão de 2019, cerca de 1.500 crianças passaram pelo trauma de se desgrudarem dos pais. Segundo a Cruz Vermelha espanhola, “algumas regiões de grande afluência turística como a Costa del Sol a cifra supera com facilidade os 10 a cada 24 horas” (cf abc.es).O mesmo artigo menciona um episódio ocorrido em nossa terra:“No ano passado [2018], viralizou o caso de alguns turistas que encontraram um menino vagando sozinho numa concorrida praia da localidade de Ubatuba, São Paulo, Brasil.

O menino se distanciara de sua família por um momento e se perdeu. Foi então que um grupo de desconhecidos começou a aplaudir durante 10 minutos, dizendo o nome do garoto, até que algumas pessoas, desde a outra ponta da praia, vieram correndo na direção deles. Era a família do menino que, atraída pelas palmas e cânticos da multidão, pôde encontrar o filho em tempo recorde”.

A prática se iniciou na Argentina há quase dez anos. Mas seria bom que mais e mais pessoas tomassem conhecimento disso e ajudassem no reencontro de crianças desaparecidas.A ideia de celebrar o achado de alguém que se perdera é bíblica. Em Lucas 15, os três personagens que perderam algo ou alguém fizeram festa ao reencontrá-los: o pastor, ao achar a centésima ovelha que se desgarrara do rebanho; a mulher, recuperando a sua moeda perdida; e o pai, ao receber seu filho de volta. São três histórias contadas por Jesus, ele mesmo um especialista em encontrar perdidos (Lucas 19.10).

 

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