Pr. João Soares da Fonseca

Na Espanha, se conta uma história segundo a qual um pai e um filho se desentenderam. O filho pegou suas coisas e fugiu de casa. Mesmo com a dificuldade do relacionamento, o pai saiu a procurar o filho. Procurou por meses e meses, mas sem sucesso.

Finalmente, em um último esforço para localizar o seu pródigo, o pai publicou um anúncio em um jornal de Madri. O anúncio dizia: “Querido Paco, encontre-me em frente à redação deste jornal ao meio-dia do próximo sábado. Já te perdoei por tudo. Eu te amo. Seu pai”.

No sábado, para surpresa do pai, havia 800 jovens de nome Paco no local designado, desejando o perdão e o amor de seus pais.

Jesus falou de um jovem que um dia teve o desplante de exigir de seu pai a sua parte na herança. Alguns dias depois, reuniu tudo o que o pai lhe deu e partiu para uma terra distante.

Lá, viveu sem fé e sem freios, de festa em festa, de farra em farra, de flerte em flerte, na folia, na fornicação, na fantasia, no frenesi da falsa liberdade. Até que a fonte que financiava toda essa ilusão, secou; o dinheiro acabou.

Ficou a tal penúria reduzido, que arranjou o emprego de tomar conta de porcos, a última profissão para um judeu. Foi viver literalmente na lama.

Um dia, teve saudade da mesa cheia que o pai servia aos empregados lá na fazenda, lamentou estar desejando comer a comida dos porcos, e decidiu voltar para a fazenda para pedir emprego ao pai. Pelo menos teria comida digna. Mas em vez de ser contratado como empregado, foi recebido como filho. O pai até promoveu uma festa para celebrar o seu retorno (Lucas 15.11-24).

Esta história não foi contada apenas para mostrar a rebeldia do filho, mas para mostrar o perdão do pai. Pródigo em perdoar, o pai espera você de braços abertos, meu amigo. Pois como a Bíblia ensina: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem” (Salmo 103.13). Volte para a casa do Pai agora mesmo!

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