A VISÃO DO LIVRO E DOS SELOS
Apocalipse 5-7.
“Nunca mais terão fome, nem sede, nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum.” (Apocalipse 7:16)
João vê na mão daquele que estava assentado no trono (Deus), um livro fechado com sete selos. Esse livro contém os decretos de Deus e todos os acontecimentos até o fim dos tempos. O livro da história está escrito por dentro e por fora. Tudo traçado, escrito e determinado. Nada foi esquecido nem omitido. O que João vê, é o futuro nas mãos de Deus.
João chorou porque ninguém era digno de abrir o livro. Se o rolo permanecesse selado, os propósitos de Deus não seriam realizados. Abrindo-se os selos, iniciam-se os planos de Deus e são revelados juízo e justiça, mas logo vem o consolo. Um dos anciãos diz que somente um poderá abrir o livro: o Leão da tribo de Judá (Hb 7.14; Gn 49. 8-10), a Raiz de Davi (Is 11.1-9).
Ao virar para ver o Leão, João se depara com o Cordeiro que estava no centro dos seres viventes e dos 24 anciãos. O livro então passa das mãos de Deus, para as mãos do Cordeiro, Jesus, recordava o sacrifício na cruz, pois Ele “havia sido morto” e trazia as marcas do sofrimento. Só Jesus Cristo tem o controle da história. No primeiro selo aparece um cavalo branco, seu cavaleiro tem na mão um arco pronto para a batalha e foi-lhe dada uma coroa de vencedor que representa as conquistas, Jesus Cristo, o vencedor. No segundo selo aparece o cavalo vermelho (simboliza a violência e destruição), que está diretamente relacionado com a perseguição dos crentes ao redor do mundo. O cavaleiro tem em sua mão a espada, símbolo da guerra, que confirma a intenção: “tirar a paz da terra”.
No terceiro selo aparece o cavalo preto, seu cavaleiro traz uma balança na mão, simbolizando escassez e fome. A fome é uma das consequências da guerra. Há entendimento que essa pobreza está ligada ao fato dos crentes não fazerem concessões, não aceitando a marca da besta. No quarto selo aparece o cavalo amarelo montado por um cavaleiro chamado Morte. Sua missão é exterminar uma parte dos habitantes da terra com sua espada da fome, das pestes (doenças) e das feras. A visão é seguida pelo “hades”.
No quinto selo estão os Mártires, uma visão das almas, dos que foram vitimados com morte por causa do seu testemunho, fé e pregação do evangelho. É o clamor no céu, estavam diante do trono como que pedindo a justiça do Senhor sobre seus perseguidores. Este selo mostra que os salvos não estão isentos dos sofrimentos; serão testados até o limite e todos precisam estar preparados para dar a vida ser for preciso. O sexto selo é o fim do mundo, a visão do juízo divino, medo e terror. As catástrofes que aparecem mostram o entendimento que a cena revela . O próprio universo será abalado e os homens completamente aterrorizados, tentando se esconder (ímpios). O sétimo selo é aberto e houve silêncio no céu. Quando os crentes oram todo o céu faz silêncio para que se possa escutar as petições das necessidades dos santos, que para Deus, são mais importantes do que todas as músicas do céu. O céu fica em silêncio como atitude de suspense e tremor diante do julgamento de Deus no mundo. É o silêncio da terrível expectativa dos acontecimentos que estão por vir. Um intervalo entre o sexto e o sétimo selo representa o juízo de Deus (Is 27.8), fica claro que se trata da segunda vinda de Jesus. Mostra que a igreja não será arrebatada secretamente antes da grande tribulação. Ela será poupada na tribulação e não da tribulação.
A visão dos 144 mil, que recebem o selo do Deus que vive, representa todos os salvos sem distinção de raça e nações. Suas vestes são brancas, representam pureza e as palmas nas mãos a vitória dos salvos. O Cordeiro pagou o preço da redenção pelo seu sacrifício no Calvário, agora ressuscitado, é o Bom Pastor que cuida do seu rebanho (Jo 10).
Catarina Damasceno – Equipe de Resumos.